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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Salve Santa Sara Kali! Caminhe junto comigo!





Salve
Santa Sara Kali
Caminhe junto comigo
No vendaval me mostre o abrigo
Na subida seja a luz lá no alto a me chamar
Se eu cair no erro seja o poder que vai me desviar
Se a doença me visitar seja a fé que vai curar a minha dor
Se eu me defrontar com o ódio me ensine a derrotá-lo com o amor
Se o meu céu estiver arruinado que a tua presença o preencha de cores
Se a minha primavera estiver tristonha quero que me oriente a plantar as flores
Se o pesar da morte ferir o meu coração que o teu abraço abrande as minhas dores
Se eu encontrar alguém que precise do meu apoio me ensine a dar a oferta certa
Se a minha paz for arruinada que eu seja persistente, e não, o ser que deserta!
Tu és a Santa que auxilia aquele que precisa achar o caminho; Tu és a saída!
Eu quero a Tua presença Santa Sara Kali; reveste de luz toda minha vida
Tu és a Santa do Povo Cigano, e também, de todo aquele que te seguir!
No meio de ambientes confusos determine à abertura e me deixe sair
Peregrinando contigo se acontecer um abalo o abrigo não irá ruir!
Jesus te acudiu no mar; A alvura da tua história eu hei de contar
Caminhou com a tristeza no peito; lutou contra o preconceito
Um amor infinito! Tu és a força de amar, Deus foi te salvar
A tua coragem é um ensinamento que eu quero louvar
Tu és a fé que faz com que eu enfrente a imensidão
Tu és o clarão que avança e dizima a escuridão!
Tu és um calor que aquece o meu coração
Aceite minha Santa esta singela oração
Caminhe sempre junto comigo
Oh, minha Santa Sara Kali!
Seja o meu abrigo!
Afaste o perigo!
Amém

Janete Sales Dany 
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional 
Todos os direitos reservados 
T4977819
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Santa Sara Kali
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Omayra Sanchez, um olhar forte


Omayra Sanchez lutou até o ultimo momento pela vida
Um olhar forte, a inocência num duelo contra a morte...
A natureza se expressou de forma brusca e sem recado
Um vulcão entrou em erupção e arrasou um povoado
Foi na Colômbia, o mundo assistiu o fato em tempo real
A menina ficou presa em entulhos e lama; dor sem igual


O grito da menina vietnamita


O pânico demonstrado no rosto de uma criança

Gritos de horror! No momento não havia segurança...
Ruas repletas de medo, um ataque feito com nalpam!
Iam fugindo do calor que os perseguiam; irmãos e irmãs...
Traziam no rosto o medo da guerra; escureceu a terra...
O corpo queimando; meu Deus, o mundo acabando!

Data, oito de junho de 1972, tempo ruim, a paz perdeu a cor
Acontecimento que vive na memória de quem sofreu a dor...

Muito quente! Muito quente!
Ela queria escapar das bombas; o chão estava ardente!
Naquele dia, morria o dia; o solo estremeceu e a pele ardia...
Imagem da “menina de nalpan” que foi ferida gravemente...
Não, ela não morreu, mas ainda carrega as marcas desta dor.
Anos se passaram e o ser humano ainda está longe do amor

Vejo muitas contendas por este mundo afora...
Ideais de possuir o poder que só destroem a nossa aurora
E Kim Phuc se tornou embaixadora da Boa Vontade da Unesco
Trás em um braço, o sinal das lamurias, nele, as queimaduras...
Nalpan são líquidos inflamáveis; usados como arsenal militar
A humanidade aprende sobre o poder e desaprende a amar
Menina de nove anos que sentiu tão cedo o medo de morrer
Infância destruída pela ambição; usou a fuga para sobreviver...
Temia ficar desfigurada; os pés procuravam a paz na estrada...
A gravura da vila Trang Bang, Vietnã; gritos do irmão e da irmã!

Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados
Poesia Registrada Na Biblioteca Nacional
Licença Creative Commons
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Muitos abutres estão à espera da morte humana.





Céu de estrelas

Olhos alucinados querendo comê-las

Não é invenção; é a fome que causa alucinação!

Lágrimas nos olhos, padeceu a esperança; agora...

Grito de mãe, um filho morreu; vendo isto, ela chora...

A terra é imensa; tanta riqueza mal repartida...

Seres gananciosos que mal se importam com uma vida!

Alguns dirão que é superpopulação; não, é falta de compaixão...

Há o desperdício que poderia ser revertido para os que nada têm

Existe a politicagem que não olha para ninguém, pois não convém!

Enquanto o mundo cria armas nucleares; vidas vão pelos ares...

Mentes dominadoras querem impressionar o mundo inteiro

Pense bem, se fosse usado para matar a fome, todo este dinheiro...

Lágrimas e vidas seriam poupadas; várias bocas seriam alimentadas!

O que aconteceu ser humano? Prefere ouvir os estouros das granadas?

Eritréia, Burundi e Comores lideram a fome mundial. Eu li no jornal!



Vi a criança no Sudão da África sendo espiada por um urubu; meu Deus!

Foi uma foto, mas isto desentranhou tantos mares, dos olhos meus...

O bicho esperava a morte da criancinha faminta; ele queria o alimento!

Os que não tem piedade são idênticos; enriquecem com atos sangrentos!

É triste. Há aquele que parece bestial. Vê a fome alheia como normal!

Muitos abutres estão à espera da morte humana. Quem é o animal?

Janete Sales Dany 
Poema @Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

Licença Creative Commons
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 Prêmio
Participei com esta poesia no grupo da Peapaz:
Biopoesia n° 1: A fome no Mundo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mostre o teu colorido...



 
Mostre o teu colorido... 
Mesmo que o teu colorido 
 não seja igual ao de quem está te olhando... 
Haverá muitos coloridos para aprender, 
e muitos coloridos para ensinar! 

Somos feitos de cores e todas são belas... 
Uma cor completa a outra, 
 é assim que se irisa a arte de viver. 
Olhe para o céu quando não compreender 
a cor do teu irmão... 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Um poeta jamais se vê imobilizado pelas algemas da restrição


Não há lei que possa inibir um espírito sonhador em revolução
Um poeta jamais se vê imobilizado pelas algemas da restrição
Não reprime o rumor do mundo que por dentro dele clama
É vela que queima aos poucos; uma parafina que derrama!

Tanto estro que a impressão é de que a alma tomou um porre
Veste-se duma tristeza profunda; encobre o céu azul e morre...
Faz cidades belas serem inundadas por lágrimas por ele criadas
Mesmo só, beija várias bocas; muitas musas serão imaginadas!

Em dia de temporal se revolta e desenha um arco-íris encantado...
Rejeita os trovões e entoa o canto dos pássaros; é o dono do elevado!
Ele sabe que não é nada disto, porém poeta sem entrave é mal visto!
Trovador que muitos chamam de louco, de tudo quer ser um pouco...

Poesia infrene. Ele quer ser um mendigo e ser dono de uma mansão!
Sequestra o boato dos mentirosos e diz invencionices sem inibição...
Revela a vida com exatidão; criador de rimas para a mais bela canção!
Para ensinar o bem é preciso mostrar o mal, e assim muda de visual!

Letras loucas serão deixadas num papel; sangue escorrendo do céu...
Encontro e desencontros nunca vividos; porém por ele tão sentidos...
O medo da escuridão; soltou nas linhas escritas o espectro do porão...
Gritos no cair da noite e o medo de morrer; o mal jamais irá vencer!

Vultos esquisitos atordoam a mente; a crueldade conduz uma semente...
Na fantasia vários monstros de duas cabeças arrastam as correntes
Mas um poeta sabe exterminar uma inspiração depois que a utiliza...
Mostra o mal para que o mundo fique em alerta, e inverte para a brisa!

O sol voltou para a página do livro; o fantasma se perdeu no infinito!
As nuvens brancas esconderam o medo e o alvorecer se fez mais cedo
Um olho o espiona e ele escreve a respeito deste olhar tão curioso...
Louca poesia de êxtase! Está criando um ser exuberante e maravilhoso!

Há um lugar em que o poeta nunca irá? Até água do deserto ele extrairá...
Quando ele quer alcança o renascimento de um grande amor que já morreu...
Nesta hora eu tenho dó do poeta pelas linhas sonhadoras que escreveu...
Pode até sonhar com esta ilusão, é muito triste, a verdade ferirá o coração!

Janete Sales Dany
Licença Creative Commons
O trabalho Um poeta jamais se vê imobilizado pelas algemas da restrição de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.