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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ei político!


Ei político!
 Acabou a eleição...

Você se elegeu

E me prometeu...

Casa para morar

Escola para estudar

Hospital para me curar

Transporte decente

Comida para toda gente

Chuva para o Brasil inteiro

Neve no mês de fevereiro

Mil estrelas no elevado

Lar para o menor abandonado

Acabar com a violência

Mostrar que tem competência

Ser o melhor governante

Livros para o estudante

Acabar com a mordomia

Lutar pela ecologia

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Liberdade só assim...


Um menino desde pequeno vivia num porão
Preso, longe do mundo num lugar imundo...
Cadê o pai e cadê a mãe?  Solidão!
Conversava com a própria alma
Somava as horas no dedo, com calma...
Por uma fresta conseguia ver o dia
E viu que existia gente que sorria


Revoltou-se, pois dali nunca saiu...
Uma lágrima cortante caiu
Mesmo assim usou os lábios e sorriu
A boca provou do sal que escorreu
Sorriu chorando foi o que aconteceu
E o chão ficou úmido, banhado pela dor...
Cadê o pai e cadê a mãe? Cadê o amor?
Então recebeu uma visita estranha
Um ser que saiu da própria entranha
Tinha os mesmos olhos e o sorriso também
Parecia ele mesmo, aquele alguém!
 Estava enlouquecendo e perdeu a calma...
O que se esvaiu dele foi a própria alma!
Sentiu um gelo cobrindo o corpo por inteiro
E a realidade, a ultima pá de terra de um coveiro...
Quando todos foram embora, a alma estava fora...

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O cego e o buraco...


Prenderam um cego num buraco escuro
Ele não conseguia sentir o calor do sol
Ele engatinhou nas profundezas de si mesmo
Procurou uma saída com as mãos...
E só encontrou paredes crespas
Os dias se passaram e ele ficou vazio...
Envelheceu naquele lugar triste e frio
E de repente o buraco se abriu...
As rugas ficaram úmidas e o cego saiu!
Enfim, estava solto, mas ainda sentia as paredes...
Elas persistiam naquele ser excluído da sociedade
Então, ele retornou para o buraco e dormiu...