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domingo, 28 de maio de 2017

Matei Meu Medo




Eu me sentia alguém muito mal
Tinha receio do que poderia fazer
O que existiria em meu ser?
E na minha mente, uma briga sem fim!

Medo de mim, medo de mim!

Fazia orações a todo instante
Não me conhecia, e isto doía...
Ás vezes querendo morrer
Por não me conhecer

Eu era o meu próprio fantasma
A andar pelos cantos da casa
Assustando as horas do dia
Algo me invadia, e isto doía...

Ás vezes querendo fugir
O receio a me consumir
Então fechei os olhos...
E assim fui dormir, enfim...

Medo de mim, medo de mim!



Sonhei que ganhei uma espada 
E olhei para o meu ofensor
Abaixei a mão que a empunhava
E na outra ofereci o meu amor

Acordei
E a paz de Deus me abraçou logo cedo...
Matei meu medo, matei meu medo!

Janete Sales Dany
Poema@ Registrado 
na Biblioteca nacional
do Rio de janeiro
No livro: Manto Santo e outras
página 10

Para acompanhar esta publicação,
coloquei um vídeo com um Soneto

sexta-feira, 26 de maio de 2017

SONETO FÊNIX - ALEXANDRINO

Nasci com a alma solta, e fugaz como o vento
Não sonho á noite, eu rezo; e vivo a claridade...
Investigue meu ser, é puro sentimento
Tenho um coração terno e imerso na saudade
Tomo um banho de luz, fujo do mar sangrento
Dói lá dentro meu Deus, esqueço a realidade...
Voo num céu de invenção, só meu neste momento...
Não durmo á noite, eu rezo; e encaro a tempestade
Calo um grito noturno e afogo na quimera
O segredo se estende e está no coração
E de manhã ressurjo e volto a ser quem era
Olho para o elevado, o impulso é  que me rege... 
Sorriso sempre largo e em mim tanta emoção
Como Fênix, renasço, e sei quem me protege!
Janete Sales Dany
Poema @ registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro Manto Santo e outras Página 09




Métrica deste Soneto Alexandrino:
Sílabas tônicas que são obrigatórias 
na 6ª e 12ª sílaba
14 versos, 4 estrofes
Dois hemistíquios cada um com 6 sílabas

Nasci com a alma solta, e fugaz como o vento
Nas/ci /com/ a al/ma/ SOL/ta, e/ fu/gaz /co/mo o /VEN/to
Não sonho á noite, eu rezo; e vivo a claridade...
Não/ son/ho á/ noi/te, eu/ RE/zo; e/ vi/vo a /cla/ri/DA/de...
Investigue meu ser, é puro sentimento
In/ves/ti/gue/ meu/SER/, é/ pu/ro/ sen/ti/MEN/to
Tenho um coração terno e imerso na saudade
Ten/ho um/ co/ra/ção/TER/no e i/mer/so /na/ sau/DA/de

Tomo um banho de luz, fujo do mar sangrento
To/mo um/ ban/ho /de/ LUZ/, fu/jo/ do/ mar/ san/GREN/to
Dói lá dentro meu Deus, esqueço a realidade...
Dói/ lá /den/tro /meu/ DEUS/, es/que/ço a/ rea/li/DA/de...
Voo num céu de invenção, só meu neste momento...
Voo/ num/ céu/ de in/ven/ÇÃO/, só/ meu/ nes/te/ mo/MEN/to...
Não durmo á noite, eu rezo; e encaro a tempestade
Não/ dur/mo á/ noi/te, eu/ RE/zo; e en/ca/ro a /tem/pes/TA/de

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Atrás de cada olhar existe outro alguém que eu nunca vi...

Atrás 
de cada olhar 
existe outro 
alguém 
que eu 
nunca vi...
Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados
Texto protegido@por lei
T6003901

sexta-feira, 19 de maio de 2017

SONETO ASAS PRESAS - Decassílabo Heroico


Tenho asas presas num cenário triste...
Querem se abrir no céu do onipotente
O martírio é profundo e só persiste
Sonho com outro pássaro na mente

Fúlgido, desfrutando a paz que existe!
A alma possui leveza e está contente
Eu desperto, a aflição me cerca e insiste!
Sinto o cheiro da selva inexistente 

Longe do que amo não vejo emoção
Ouço outro canto e treme o coração
E logo exponho o meu, que é só lamento!

Onde está a amplidão que tanto quero?
Todo segundo é longo, pois só espero... 
O azul morreu, é teto de cimento!

Janete Sales Dany
Poema@ Protegido por lei
Registrado e imortalizado na
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Soneto Manto Santo e Outras
Página 09

Este Soneto foi corrigido:
Na última estrofe mudei uma palavra
para conseguir as dez sílabas poéticas, 
respeitando as regras de um 
soneto decassílabo heroico, veja:

Antes
Onde está a vastidão que tanto quero?
On/de es/tá/a / vas/ti/dão/
 que/ tan/to/ que/ro?
Possuía 11 sílabas poéticas

Agora corrigido
Onde está a amplidão que tanto quero?
On/de es/tá /a am/pli/DÃO/ 
que /tan/to/ QUE/ro?

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Rogo a Deus - Soneto Decassílabo Heroico

Rogo a Deus para que tudo prospere
Salve a música das letras vazias
Em algumas vem um verso que fere...
Dizimando as canções, todos os dias!
Rogo para que o mal não persevere
Que o amor esteja em nossas moradias
Que em cada coração a paz impere
Nosso olhar cansa de ver as sangrias
Oh Deus do meu céu vem salvar o amor!
Rogo no amanhecer, tanto clamor!
O socorro estará neste elevado?
Tantas mães choram a perda dos filhos
Gritos, nos olhos já não têm mais brilhos!
Só resta terra sobre o ser amado...
Janete Sales Dany
Poema@Registrado na 
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro Soneto Manto Santo 
e Outras Página 05


Exemplo da separação de sílabas
neste Soneto Decassílabo Heroico.
Rimas alternadas ABAB,
quatro estrofes, sendo: 
dois quartetos e dois tercetos.
Perceba que a acentuação tônica
acontece na sexta e décima sílaba.


Oh /Deus /do /meu /céu /vem /
sal/var/ o a/mor!
Ro/go/ no a/man/he/cer,/
 tan/to/ cla/mor!


O/ so/co/rro es/ta//
nes/te e/le/va/do?

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Morre o dia e Morre a noite...


Morre o dia e morre a noite...
E renascem novamente!
Não deveríamos ter medo da morte...
Somos extensão da natureza.
Não temos o que temer,
 morrer é deixar-se ir...

Para depois renascer!
Janete Sales Dany
Poema@ todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro
No livro Soneto lobo do Gelo e outras 
Página 06

sábado, 13 de maio de 2017

JANETE




Prefiro ser o fracasso 
recheado de verdades...

Do que ser a vitória 

feita só na mentira!

Prefiro ser eu mesma, 

com as minhas limitações...

Do que ter a pretensão, 

de ser alguém que eu nunca vou ser!

Enfim, prefiro subir a montanha 

vivenciando todas as dificuldades...

Do que usar da trapaça 

para estar lá em cima
e saber que eu furtei  
o lugar de outro alguém!

Se eu vencer será 

pelos meus méritos

O que obtenho com isto?

Quando eu olhar no espelho, 
não terei vergonha dos meus olhos!

Janete Sales Dany
Prefiro ser eu mesma!@Poema 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Seu nome é: MÃE



Queria lhe segurar no colo, 
mas você não quer colo...

Queria abrir os caminhos para você passar, 
mas seu corpo se fez rochedo.

E qualquer caminho, você enfrenta, 
mesmo que seja de pedras...

Queria lhe dizer: Se aquieta!

Mas você é amor, 
e o amor tem uma coragem a cada manhã

A de se esquecer para ver 
um sorriso em outra boca!

Queria chorar suas lágrimas, 
mas você não chora mais.

A vida lhe fez tão forte 
que você esmaga seus medos com os olhos.

Este olhar firme que diz: 
Estou pronta para mais e mais...
Seu nome é: MÃE

Por Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
@registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional
no livro; Soneto Lobo do Gelo e outras
Página: 06

Fiz um vídeo para homenagear minha mãe.
Nele está este poema.
E um Soneto Decassílabo Heroico:
Amor incondicional





Mãe… São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras…
E nelas cabe o infinito.