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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

QUANDO O AMOR MORRE - Soneto Alexandrino



Triste quando o amor morre, as manhãs ficam frias
Brota um pranto que escorre, e não nascem mais flores 
Minha aurora padece e não vejo alegrias
O meu sol anoitece... A vida perde as cores

Impossível dormir, minhas mãos tão vazias
Difícil prosseguir, um caminho de dores 
Punhal no coração! Meu grito nas poesias...
Angústia na canção, jardim sem beija-flores

Meu peito entristecido, um tempo sem sentido...
Antro da solidão! Como na sepultura
Fases sem emoção, meu sorriso dorido

Saudade da ternura, uma estrela perdida
Minha vida sem vida, e floresce a amargura 
A terra adormecida, a minha alma ferida...

Janete Sales Dany
T6187697
Soneto@ Registrado e imortalizado na
Biblioteca nacional do Rio de Janeiro
No Livro Correntes do medo e Outras
Página: 10



Tris/te /quan/do o a/mor/ MO/rre, as/ man/hãs/ fi/cam /FRI/as
Bro/ta um/ pran/to /que es/CO/rre, e /não/ nas/cem/ mais /FLOres 
Min/ha au/ro/ra /pa/DE/ce e /não/ ve/jo a/le/GRI/as 
O/ meu/ sol/ a/noi/TE/ce... A /vi/da/ per/de as/ CO/res

Im/po/ssí/vel/ dor/MIR/, min/has/ mãos/ tão/ va/ZI/as 
Di/fí/cil /pros/se/GUIR/, um/ ca/min/ho/ de/ DO/res 
Pun/hal/ no /co/ra/ÇÃO!/ Meu /gri/to/ nas/ poe/SI/as... 
An/gús/tia/na/ can/ÇÃO/, jar/dim/ sem/ bei/ja/-FLO/res 

Meu/ pei/to en/tris/te/CI/do, um /tem/po /sem/ sen/TI/do... 
An/tro/ da/ so/li/DÃO!/ Co/mo/ na/ se/pul/TU/ra 
Fa/ses/ sem/ e/mo/ÇÃO,/ meu/ sor/ri/so/ do/RI/do 

Sau/da/de /da/ ter/NU/ra, u/ma es/tre/la/ per/DI/da 
Min/ha/ vi/da/ sem/ VI/da, e/ flo/res/ce a a/mar/GU/ra 
A/ ter/ra a/dor/me/CI/da, a/ min/ha al/ma/ fe/RI/da... 

Janete Sales Dany


Quando o amor morre - Soneto Alexandrino
 Dodecassílabo

Exemplo de Métrica

Sílabas tônicas que são obrigatórias na 6ª e 12ª sílaba
A terra adormeCIda
a minha alma feRIda

14 versos, 4 estrofes
Dois hemistíquios cada um com 6 sílabas:
A terra adormeCIdaa minha alma feRIda
Neste verso a elisão foi feita com a vogal "A"


Quem ama nunca está longe! 
Como posso estar longe 
de quem está dentro de mim? 
Padre Léo. 

Pensar em uma pessoa 
que se ama é rezar por ela... 
Sta. Terezinha do Menino Jesus. 

Se nada nos salva da morte, 
pelo menos que o amor nos salve da vida. 
Pablo Neruda 

Tão bom morrer de amor! 
E continuar vivendo... 
Mario Quintana. 

O amor é como um raio, ninguém sabe 
onde vai cair até que caia... 
Henri Lacordaire. 

Ah o amor... que nasce não sei onde, 
vem não sei como, 
e dói não sei porquê... 
Luís de Camões.


QUANDO O AMOR MORRE 

Soneto Alexandrino Também em vídeo no meu canal
de YouTube:





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O trabalho QUANDO O AMOR MORRE de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

4 comentários:

  1. A poesia é linda...porém, o amor e a poesia são imortais!...

    MEUS APLAUSOS, CARA POETISA!...
    DEUS TE ABENÇOE.

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    1. Boa tarde querido amigo escritor Geraldo Coelho, verdade, bela observação. Se morreu, era porque não era amor. Agradeço a honra de sua agradável presença. Fico feliz que apreciou, um fim de semana de paz Volte sempre Deus te abençoe também Abraços

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  2. Tudo fica meio sem graça mesmo. Mas um novo dia chega e a vida continua. Somos felizes por ter a possibilidade de expressarmos os nossos sentimentos através da escrita. Gosto muito do seu trabalho amiga poetisa Janete Sales! A paz.

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    1. Sim , ainda bem que existe um novo amanhã! E que temos a felicidade de expressar nossos sentimentos através da poesia, concordo querido amigo escritor Eduardo Samuel, também aprecio muito os seus escritos! Agradeço a honra de sua presença Volte sempre. Abraços

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