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domingo, 29 de abril de 2018

Soneto Lobo do Gelo - Dodecassílabo

Eu sou lobo do gelo e tenho o olhar perdido 
O medo me fez forte, o mal sempre aparece 
Eu me sinto sozinho e ás vezes esquecido 
Minha alma está atenta e sobrevive em prece 

Vejo a morte por perto, e serei o escolhido? 
Eu sou lobo do gelo, e que nunca se esquece... 
Que viu a dor dos meus, estou estarrecido 
Eu sinto que sou caça e o meu ser se enfurece 

E em cima da montanha, eu protejo um portão! 
Sempre escondo o meu pranto e afogo o coração 
Dói tanto o meu passado e não posso esquecer 

Eu sou lobo do gelo e estou muito violento 
Avisto o azar dos meus, episódio sangrento... 
Minha alma em prontidão... Não sabe adormecer!

Janete Sales Dany
Soneto Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de janeiro
No Livro Soneto Lobo do Gelo e Outras
Página 13

SEPARAÇÃO DE SÍLABAS POÉTICAS
Eu /sou/ lo/bo/ do/ GE/lo e/ ten/ho o o/lhar /per/DI/do 
O medo me fez forte, o mal sempre aparece 
O /me/do/ me/ fez/ FOR/te, o/ mal /sem/pre a/pa/RE/ce 
Eu me sinto sozinho e ás vezes esquecido 
Eu/ me/ sin/to/ so/ZIN/ho e ás/ vê/zes/ es/que/CI/do 
Minha alma está atenta e sobrevive em prece 
Min/ha al/ma es/tá/ a/TEN/ta e /so/bre/vi/ve em/ PRE/ce 

Vejo a morte por perto, e serei o escolhido? 
Ve/jo a/ mor/te/ por/ PER/to, e/ se/rei/ o es/co/LHI/do? 
Eu sou lobo do gelo, e que nunca se esquece... 
Eu /sou/ lo/bo/ do/ GE/lo, e /que /nun/ca/ se es/QUE/ce... 
Que viu a dor dos meus, estou estarrecido 
Que/ viu/ a/ dor/ dos/ MEUS/, es/tou/ es/tar/re/CI/do 
Eu sinto que sou caça e o meu ser se enfurece 
Eu /sin/to/ que/ sou/ CA/ça e o/ meu /ser /se en/fu/RE/ce 

E em cima da montanha, eu protejo um portão! 
E em/ ci/ma /da/ mon/TAN/ha, eu/ pro/te/jo um/ por/TÃO! 
Sempre escondo o meu pranto e afogo o coração 
Sem/pre es/con/do o/ meu/ PRAN/to e a/fo/go o/ co/ra/ÇÃO 
Dói tanto o meu passado e não posso esquecer 
Dói/ tan/to o /meu/ pas/SA/do e/ não/ pos/so es/que/CER 

Eu sou lobo do gelo e estou muito violento 
Eu/ sou/ lo/bo /do /GE/lo e es/tou/ mui/to/ vio/LEN/to 
Avisto o azar dos meus, episódio sangrento... 
A/vis/to o a/zar/ dos/ MEUS/, e/pi/só/dio/ san/GREN/to... 
Minha alma em prontidão... Não sabe adormecer!
Min/ha al/ma em /pron/ti/DÃO.../ Não/ sa/be a/dor/me/CER!

Janete Sales Dany
Poema@todos os direitos reservados

Não é que eu tenha medo de morrer. 
É que eu não quero estar lá na hora 
que isso acontecer... Woody Allen.


Dentro de mim, existem dois lobos: 
O lobo do ódio e o lobo do amor.
Ambos disputam o poder sobre mim.
E quando me perguntam 
qual lobo é vencedor, respondo:
O que eu alimento.

Provérbio Indígena
Licença Creative Commons
O trabalho Soneto Lobo do Gelo de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Triste Sina de um Mendigo - Soneto Decassílabo Heroico


Sorriso triste e olhar sem horizonte 
Mundo de rejeição, porvir cinzento...
Água, a preciosidade, rara fonte!
Multidão que não vê o sofrimento
Sol, verão reluzindo, e queima a fronte
Os pés rachados sangram no cimento
Herói que vence a fome e cruza a ponte
O preconceito abala o pensamento
Tem as mãos estendidas para o nada
Come as sobras jogadas na calçada
A chuva desce e cresce a inquietação 
Corpo molhado, espírito gelado...
Terra da rejeição, abandonado!
Em poucas horas jaz um coração
Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados
Poema registrado na Biblioteca Nacional
No livro: Soneto esperança e outras
Registro: 793776
Ref: T6320116
https://pixabay.com/pt/com-fome-pobre-pobreza-sem-abrigo-1144113/
Imagem do site Pixabay, usada somente 
para ilustrar o poema

Exemplo da separação silábica poética 
deste soneto alexandrino
Sorriso triste e olhar sem horizonte 
Sor/ri/so/tris/te e o/lhar/ sem/ ho/ri/zon/te 
Mundo de rejeição, porvir cinzento...
Mun/do /de /re/jei/ção,/ por/vir/ cin/zen/to...
Água, a preciosidade, rara fonte!
Á/gua, a/ pre/cio/si/da/de,/ ra/ra/ fon/te!
Multidão que não vê o sofrimento
Mul/ti/dão/ que /não/ vê /o /so/fri/men/to

Sol, verão reluzindo, e queima a fronte
Sol,/ ve/rão/ re/lu/zin/do, e/ quei/ma a/ fron/te
Os pés rachados sangram no cimento
Os /pés/ ra/cha/dos/ san/gram/ no/ ci/men/to
Herói que vence a fome e cruza a ponte
He/rói/ que /ven/ce a /fo/me e/ cru/za a /pon/te
O preconceito abala o pensamento
O/ pre/con/cei/to a/ba/la o/ pen/sa/men/to

Tem as mãos estendidas para o nada
Tem/ as/ mãos/ es/ten/di/das/ pa/ra o /na/da
Come as sobras jogadas na calçada
Co/me as/ so/bras/ jo/ga/das/ na/ cal/ça/da
A chuva desce e cresce a inquietação 
A /chu/va/ des/ce e/ cres/ce a in/quie/ta/ção 

Corpo molhado, espírito gelado...
Cor/po/ mo/lha/do, es/pí/ri/to/ ge/la/do...
Terra da rejeição, abandonado!
Ter/ra/ da/ re/jei/ção/, a/ban/do/na/do!
Em poucas horas jaz um coração
Em /pou/cas/ ho/ras/ jaz/ um /co/ra/ção

Por Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados

Triste época! 
É mais fácil desintegrar um átomo 
do que um preconceito.
Albert Einstein

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Soneto Divino - Alexandrino - Escansão " Métrica "


Dê sempre mais um passo e mesmo na incerteza... 
Lavando o chão com pranto e se rasgando em dores
Chance de um novo encontro, amando a natureza! 
Sol benzendo o caminho e nascerão as flores 

Magníficas visões, revelando a beleza... 
Dê sempre mais um passo e quem sabe outras cores 
Canto do rouxinol... Deus na delicadeza! 
Ele na ode da vida, um mundo de louvores! 

Na alta noite há quietude e a prece só floresce 
Observe aquela estrela, o céu é de esperança... 
Não desista jamais, o amor nunca lhe esquece! 

Surge o afago Divino, a aurora vem surgindo 
Abra as asas do sonho, e procura a mudança 
Esteja na certeza, e sinta a alma sorrindo 

Janete Sales Dany
Poema@ Registrado na Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro
No Livro: Soneto Esperança e Outras
Página:08 Registro /protocolo:7456/18
T6317251
Métrica ( Escansão) 
Separação de sílabas poéticas

Soneto Divino - Alexandrino

Dê sempre mais um passo e mesmo na incerteza...
Dê/ sem/pre/ mais/ um /PAS/so e/ mes/mo/ na in/cer/TE/za...
Lavando o chão com pranto e se rasgando em dores
La/van/do o/ chão/ com /PRAN/to e /se /ras/gan/do em /DO/res
Chance de um novo encontro, amando a natureza! 
Cha/nce/ de um /no/vo en/CON/tro, a/man/do a /na/tu/RE/za! 
Sol benzendo o caminho e nascerão as flores 
Sol/ ben/zen/do o/ ca/MIN/ho e/ nas/ce/rão/as /FLO/res

Magníficas visões, revelando a beleza... 
Mag/ní/fi/cas/ vi/SÕES,/ re/ve/lan/do a /be/LE/za... 
Dê sempre mais um passo e quem sabe outras cores 
Dê/ sem/pre/ mais/ um/ PAS/so e/ quem /sa/be ou/tras/ CO/res 
Canto do rouxinol... Deus na delicadeza! 
Can/to/ do/ rou/xi/NOL/... Deus/ na /de/li/ca/DE/za! 
Ele na ode da vida, um mundo de louvores! 
E/le/ na o/de /da/ VI/da, um/ mun/do/ de/lou/VO/res! 

Na alta noite há quietude e a prece só floresce 
Na al/ta/ noi/te há /quie/TU/de e a/ pre/ce /só /flo/RES/ce 
Observe aquela estrela, o céu é de esperança... 
Ob/ser/ve a/que/la es/TRE/la, o /céu/ é /de es/pe/RAN/ça... 
Não desista jamais, o amor nunca lhe esquece! 
Não/ de/sis/ta/ ja/MAIS,/ o a/mor/ nun/ca/ lhe es/QUE/ce! 

Surge o afago Divino, a aurora vem surgindo 
Sur/ge o a/fa/go/ Di/VI/no, a au/ro/ra/ vem/ sur/GIN/do 
Abra as asas do sonho, e procura a mudança 
A/bra as/ a/sas /do/ SON/ho, e/pro/cu/ra a/ mu/DAN/ça 
Esteja na certeza,e sinta a alma sorrindo 
Es/te/ja/ na/ cer/TE/za,e/ sin/ta a al/ma/ sor/RIN/do

Janete Sales Dany








“Há criaturas como a cana: 
mesmo postas na moenda, 
esmagadas de todo, 
reduzidas a bagaço, 
só sabem dar doçura” 
Dom Hélder Câmara




Regras a serem seguidas num Soneto Alexandrino, 
logo depois da sexta sílaba tônica 
( cesura) do primeiro hemistíquio, 
começa a contagem do segundo hemistíquio.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Água, Sol e Você



DEUS acendeu a luz 
quando fez o SOL


DEUS lavou a terra 
quando fez a ÁGUA


E encantou a vida 

quando fez VOCÊ!



Janete Sales Dany

12/13/2013
Poema@registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro
No livro Deixe sua Luz Brilhar
página:08
Registro:606039
45 páginas

Fiz um vídeo com este poema:

Esta poesia serve para homenagear as pessoas... No dia do aniversário Serve também para levantar o astral de alguém Para dizer o quanto somos importantes... Viver já é um milagre Use conforme for sua vontade Porque o mais importante é saber... Que a terra ficou mais encantada no dia do nosso nascimento! Uma certeza: Deus nos ama




Licença Creative Commons
O trabalho Água, Sol e Você... de Janete Sales "Dany" foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.