segunda-feira, 28 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
A flor e a montanha...
Um rapaz vivia extasiado por uma montanha
E sempre arquitetava em exercer uma façanha...
De um dia cultivar naquele elevado uma linda flor
E então para ela teceria um garboso verso de amor
Tentou escalar a primeira vez, mas se esgotou...
A estafa tomou conta; ficou com receio e voltou!
Tentou a segunda vez, mas encarou um temporal...
Renunciou, pois se de lá resvalasse poderia ser fatal!
Vivenciou um esmorecimento pela cruciante condição
Vislumbrava a montanha inviável e sentia uma apreensão!
Um pensamento longínquo que não podia ser alcançado
Orava aos céus no intento de celebrar no alto encantado...
Felizmente na terceira vez que arriscou, conseguiu...
Abriu a terra com as mãos; jogou a semente e sorriu!
Desceu a montanha com a convicção do exímio plantio
O coração estava nutrido de amor; preencheu o vazio!
Depois disto olhava a montanha com intensa felicidade!
Um dia qualquer subiria novamente e mataria a saudade
A flor venceria, pois tinha o sol e a chuva da tardinha...
Queria tanto a flor que a chamava de minha rainha!
O tempo passou apressado e ele cismou em visitar a flor
Subiu com euforia e da alma reluzia todo aquele amor
Só que não encontrou o que presumia que iria encontrar
Não havia nenhuma flor e voltou com lágrimas no olhar
Desceu a montanha e por dentro padecia o coração
Nas mãos havia uma lacuna; sem a flor e sem ilusão...
Quando já estava no terreno plano, se surpreendeu!
A semente da flor foi levada pela chuva e ali nasceu!
Ele ergueu os braços para o céu e agradeceu
Estava feliz, pois o sonho encantado sobreviveu
Precisava dizer ao mundo que o amor não morreu!
E para a rainha, uma poesia sublime ele escreveu...
Eu te queria nas alturas e foi lá que eu te plantei
Tu és uma formosura; um belo sonho que sonhei!
Batalhou pela existência e revelou toda a essência...
Uma heroína! Perdeu o chão; mas criou outro quinhão!
A chuva há de acariciar as tuas folhas repletas de amor
Pássaros e borboletas se incluirão neste meu louvor!
Nas manhãs ensolaradas o sol aquecerá o teu viver...
Estarei sempre aqui exaltando o teu dia e o teu anoitecer!
Janete Sales Dany
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O trabalho A flor e a montanha... de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Ela quis sentir a minha perna!
Olhei para ela e me assustei...
Tive medo de que
se aproximasse de mim
Era imunda e vivia
numa fetidez sem fim
Senti um asco por ela;
uma incontrolável aversão
Tão asquerosa que mudou
o ritmo do meu coração
Tive medo de que
se aproximasse de mim
Era imunda e vivia
numa fetidez sem fim
Senti um asco por ela;
uma incontrolável aversão
Tão asquerosa que mudou
o ritmo do meu coração
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Se ficasse quieta
e se afastasse de mim eu esqueceria
Mas ia direto ao meu encontro
e presenciou a minha histeria
Desesperada a execrável
almejava tudo aquilo que via...
Ela quis sentir a minha perna;
se conseguisse eu morreria...
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Uma das duas tinha que vencer;
ou eu ou ela, mudei até de cor!
Preparei-lhe a morte para acabar
com o meu pavor
A maldita agarrou na ultima alternativa,
no galho duma flor...
e se afastasse de mim eu esqueceria
Mas ia direto ao meu encontro
e presenciou a minha histeria
Desesperada a execrável
almejava tudo aquilo que via...
Ela quis sentir a minha perna;
se conseguisse eu morreria...
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Uma das duas tinha que vencer;
ou eu ou ela, mudei até de cor!
Preparei-lhe a morte para acabar
com o meu pavor
A maldita agarrou na ultima alternativa,
no galho duma flor...
Então olhei com coragem
e até me senti uma psicopata!
e até me senti uma psicopata!
Mirei o tubo de veneno, apertei
e matei aquela barata!
e matei aquela barata!
Janete Sales Dany
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
Fofoqueira!
Fala da rua inteira
O nome dela
qual é?
Fofoqueira!
Olha pela
fresta da janela
Qualquer um
não presta para ela!
Utiliza a língua
para acusar
Enche a boca
de veneno...
Intriga é o
que ela quer causar!
Rabugenta
que ninguém aguenta!
Abutre de
olhos abertos e dizeres incertos...
Janete Sales Dany
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Todas as cores cintilam em mim...
Sou cores discretas e alegres...
Não há exatidão na minha pintura!
Sou a quietude e a loucura
Às vezes sou a força das águas...
Tenho a cor do mar
Exalo energia no ar
Às vezes acordo na solidão...
Então perco a cor; sou a lágrima a rolar...
Rezo para logo me encontrar
Às vezes sou a dor da saudade...
Tenho a cor de uma foto amarelada...
Procuro a minha história naquela estrada!
Às vezes acordo e sou fogo...
O vermelho explode pelo meu olhar!
A vontade é de amar, amar...
Às vezes sou a cor do arco-íris...
Sou risos e lágrimas; fusões sem fim...
Todas as cores cintilam em mim!
Às vezes acordo e estou cinza...
Experimento a dor da morte!
Sepulto os meus e tenho que ser forte!
Às vezes fico sem o colorido...
Eu me sinto desbotada...
É a hora que eu não me amo
e não sou amada!
Às vezes acordo e sou cor de rosa...
Mulher vibrante e feminina!
Tenho atitudes de senhora e de menina...
Sou de várias cores...
Como um jardim num rebentar sem fim...
Um escarcéu de flores;
eterno eclodir de dores e amores!
Todo mundo é assim...
Colorido pelas emoções de cada dia...
Hoje pode até ser tristeza;
amanhã vai ser alegria!
Janete Sales Dany
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
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O trabalho Todas as cores cintilam em mim... de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Quero compartilhar com vocês,
a minha alegria de participar
a minha alegria de participar
Com este poema, da Fênix,
10ª Antologia "LOGOS"
10ª Antologia "LOGOS"
do mês de Setembro de 2014
Só tenho a agradecer pelo carinho,
e estímulo com que eles tratam os poetas
Nesta: 339 participantes
estou feliz de estar entre eles
Só tenho a agradecer pelo carinho,
e estímulo com que eles tratam os poetas
Nesta: 339 participantes
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Para fazer as animações
usei o Aplicativo Photo Lab
Programa gratuito PhotoScape
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Programa gratuito PhotoScape
segunda-feira, 21 de abril de 2014
As flores do arvoredo...
Cigano bonito que estava de passagem numa cidade do interior...
A roupa era vermelha e trazia cordões de ouro no pescoço; um primor...
Fez uma dama ficar vibrante e aquela imagem para ela era o amor...
Mas o cigano se foi pela estrada infinita; levando todo aquele esplendor!
Ela sabia que os ciganos
A roupa era vermelha e trazia cordões de ouro no pescoço; um primor...
Fez uma dama ficar vibrante e aquela imagem para ela era o amor...
Mas o cigano se foi pela estrada infinita; levando todo aquele esplendor!
Ela sabia que os ciganos
vivem caminhando para outros lugares...
Respiram outros ares;
Respiram outros ares;
pisam em novas terras e se banham em outros mares...
A liberdade está em aproveitar cada estação;
A liberdade está em aproveitar cada estação;
senti-las na pele e no coração...
Nos dias de chuva e no sol ardente
Nos dias de chuva e no sol ardente
as caravanas seguem sempre em frente!
O cigano se foi e não deixou nenhum rastro;
O cigano se foi e não deixou nenhum rastro;
nem mesmo sabia o seu nome...
De noite a dama olhava as estrelas
De noite a dama olhava as estrelas
e pensava no mistério daquele homem...
Nunca mais viu aquele olhar misterioso
Nunca mais viu aquele olhar misterioso
que olhou dentro dos olhos dela...
Queria vê-lo e por isto fazia muitas promessas;
Queria vê-lo e por isto fazia muitas promessas;
sentiu que ganhou um beijo muito quente...
Apreciou o arranhar da barba do cigano no seu pescoço;
Apreciou o arranhar da barba do cigano no seu pescoço;
muita coisa veio à mente...
Naquela hora ela viu que a vida se abriu;
Naquela hora ela viu que a vida se abriu;
tanta força que tudo por dentro sorriu...
Céu estrelado e lua prateada;
Céu estrelado e lua prateada;
E a amável noite expirou
e o vento abriu a janela do quarto; era bem cedo...
Foi a presença mais bela que sonhou;
Foi a presença mais bela que sonhou;
mas ainda sentia as flores do arvoredo...
Um cheiro de rosas perfumava o ambiente;
Um cheiro de rosas perfumava o ambiente;
a dama chorou sorridente...
Aquela magia permanecia no ar
Aquela magia permanecia no ar
e toda noite a dama queria sonhar, sonhar...
Janete Sales Dany
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sábado, 19 de abril de 2014
Feliz Páscoa com muito amor!
Na sua Páscoa pode até acontecer
de não ter ovos de
chocolate
Pode acontecer de você não ter
a condição de almoçar bem...
Mas nenhum dinheiro no mundo
pode comprar o que há dentro de
você!
O principal da festa
é algo que brilha como um diamante no seu
interior...
O amor à vida!
Desejo a você uma Páscoa repleta de amor...
O seu amor enfeitando a mesa,
o seu amor abraçando corações,
O seu amor agradecendo a bênção
de pertencer a esta
maravilha que é a terra!
Feliz Páscoa...
Com muito amor!
Janete Sales Dany
quarta-feira, 16 de abril de 2014
A cobra vibrou a cauda: mostrou o guizo!
Ao ver as minhas lágrimas o olho do mal
abriu um sorriso imponente...
A desgraça alheia é um motivo
A desgraça alheia é um motivo
para ficar tão contente?
Ao ver o meu desespero a mente perversa
demonstrou um regozijo...
A cobra vibrou a cauda; mostrou o guizo!
Aplaudiu o meu prejuízo...
A cobra vibrou a cauda; mostrou o guizo!
Aplaudiu o meu prejuízo...
O mal não deveria sorrir assim!
Foi uma perda de tempo
todo este jubilo com o meu fim...
Quando o meu pranto escorreu
Quando o meu pranto escorreu
algo gritou no meu eu! A fé renasceu!
O meu desespero fez de mim um rochedo
e eu não tenho mais medo!
Eu dei a minha resposta com dignidade...
Criei uma fortaleza
Eu dei a minha resposta com dignidade...
Criei uma fortaleza
contra os malefícios da ruindade!
Não vai ser um olhar perverso
que vai desfalcar a minha paz!
O olho do mal ainda me espreita,
O olho do mal ainda me espreita,
porém não ri mais...
Deixou de ser tão voraz...
Finalmente começou a perceber
Deixou de ser tão voraz...
Finalmente começou a perceber
do que o meu espírito é capaz!
Janete Sales Dany
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O trabalho A cobra vibrou a cauda: mostrou o guizo! de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Vou invadir a íris dos seus olhos...
Você vai me eliminar de novo
Por favor,
de novo não...
Lágrimas
explodem do meu coração
Jamais fugi
do seu olhar certeiro
Já morri em
janeiro e renasci em fevereiro
Morri em
setembro e renasci em novembro
De novo
não...
O que quer
do meu coração?
Farpas,
fragmentos de uma triste canção?
Já renasci
das cinzas da minha morte
Explorei um
mar de sangue e menosprezei a sorte
Para me preservar
eu fiz do meu eu um imenso forte
Sou como a Fênix e renasço das cinzas que sobram de mim!
Morri e
renasci várias vezes...
No meu peito
entraram as farpas do fim...
Um impulso
as expulsaram e eu renasci de mim!
O chão se
abriu e me levou para o profundo...
Uma força interior
me trouxe de volta para o mundo!
O mar da
desilusão corrompeu toda resistência...
Fui salva por
uma luz que resplandeceu da minha essência!
O olho
maligno roubou toda minha expressão...
A garra da
misericórdia me puxou do vazio da escuridão!
O espectro
da maldade me abraçou com violência...
Porém ele me
liberou quando percebeu a minha incandescência!
A morte entoou
uma música fúnebre
sobre o meu corpo quente...
sobre o meu corpo quente...
E todo
aquele gelo foi dissolvido pela força da minha mente!
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Fuzilando o preconceito!
Você que me olha artificialmente e de mim nada vê...
Porém nunca procura saber e só quer me descrever
Você que só venera quem usa joia e uma roupa bonita...
Nem pode imaginar o que há atrás do cetim ou da chita!
Uma agulha oxidada no meio de outras faz a sua mão tremer
Torna-se um pretexto para você jogar fora todo o agulheiro!
O erro de uma pessoa não é motivo para odiar um grupo inteiro...
Assim é difícil viver; não use o dedo da acusação sem me conhecer!
Não julgue os meus costumes, a cor da minha pele e a minha religião!
O meu peso corporal, o meu sotaque; não são razões para avaliações!
Aprecie o que há atrás do meu olhar; ele é a janela do meu coração
Dentro de mim mora a verdade e fora de mim pode haver simulação!
Não confie num ovo com a casca bonita; às vezes só há podridão!
Dentro de outro meio mirrado pode haver o dourado da gema
Esqueça as pessoas que fazem da vida um palco de ostentação
A primeira linha nunca esclarece toda história de um poema!
Porém nunca procura saber e só quer me descrever
Você que só venera quem usa joia e uma roupa bonita...
Nem pode imaginar o que há atrás do cetim ou da chita!
Uma agulha oxidada no meio de outras faz a sua mão tremer
Torna-se um pretexto para você jogar fora todo o agulheiro!
O erro de uma pessoa não é motivo para odiar um grupo inteiro...
Assim é difícil viver; não use o dedo da acusação sem me conhecer!
Não julgue os meus costumes, a cor da minha pele e a minha religião!
O meu peso corporal, o meu sotaque; não são razões para avaliações!
Aprecie o que há atrás do meu olhar; ele é a janela do meu coração
Dentro de mim mora a verdade e fora de mim pode haver simulação!
Não confie num ovo com a casca bonita; às vezes só há podridão!
Dentro de outro meio mirrado pode haver o dourado da gema
Esqueça as pessoas que fazem da vida um palco de ostentação
A primeira linha nunca esclarece toda história de um poema!
quinta-feira, 3 de abril de 2014
O milagre oculto no azul do céu
Quero a chuva como quem quer respirar
Como uma ave sem asas que só quer voar
Como a ânsia da morte que consome o ar
Como a lágrima teimosa que só quer rolar
Eu preciso do milagre oculto no azul do céu!
Quero bastante água caindo no meu sertão
Lavando a existência como se fosse um véu
Acariciando o solo rachado no dia de verão
Como uma ave sem asas que só quer voar
Como a ânsia da morte que consome o ar
Como a lágrima teimosa que só quer rolar
Eu preciso do milagre oculto no azul do céu!
Quero bastante água caindo no meu sertão
Lavando a existência como se fosse um véu
Acariciando o solo rachado no dia de verão
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Vozes com alma
Voo de pássaros salvos no céu
Ondas livres, leves e generosas
Zina do abrir de milhões de rosas
Encantam os ouvidos que escutam
Sons fabulosos que sempre aguçam
Canções que entram e invadem corações
Odes ditas por vozes que parecem orações
Magias que saem da alma e que trazem calma