Eu escrevo esta carta com um pranto sem fim...
O coração está pequeno quase sumindo dentro de mim!
Você se lembra das vezes que eu te peguei no colo?
Faz muito tempo, tanto, mas eu guardo estes momentos...
E se lembra das vezes em que eu enxuguei as tuas lágrimas?
Hoje as minhas caem, e são tão solitárias! Ninguém as enxuga!
Você se recorda de todo carinho que eu te ofertei?
Quando chorava nas madrugadas, o teu berço, eu balancei...
Você se lembra do meu contentamento ao te ver sorrir?
Hoje trago um olhar envelhecido e perdi o meu sorriso...
Uma visita do seu amor é o que eu mais preciso!
Olho a chuva fina que cai sobre a janela deste asilo...
É o pranto da vida, dizendo assim: