Triste quando o amor morre, as manhãs ficam frias
Brota um pranto que escorre, e não nascem mais flores
Minha aurora padece e não vejo alegrias
O meu sol anoitece... A vida perde as cores
Impossível dormir, minhas mãos tão vazias
Difícil prosseguir, um caminho de dores
Punhal no coração! Meu grito nas poesias...
Angústia na canção, jardim sem beija-flores
Meu peito entristecido, um tempo sem sentido...
Antro da solidão! Como na sepultura
Fases sem emoção, meu sorriso dorido
Saudade da ternura, uma estrela perdida
Minha vida sem vida, e floresce a amargura
A terra adormecida, a minha alma ferida...
Janete Sales Dany
T6187697
Soneto@ Registrado e imortalizado na
Biblioteca nacional do Rio de Janeiro
No Livro Correntes do medo e Outras
Página: 10
Página: 10
Tris/te /quan/do o a/mor/ MO/rre, as/ man/hãs/ fi/cam /FRI/as
Bro/ta um/ pran/to /que es/CO/rre, e /não/ nas/cem/ mais /FLOres
Min/ha au/ro/ra /pa/DE/ce e /não/ ve/jo a/le/GRI/as
O/ meu/ sol/ a/noi/TE/ce... A /vi/da/ per/de as/ CO/res
Im/po/ssí/vel/ dor/MIR/, min/has/ mãos/ tão/ va/ZI/as
Di/fí/cil /pros/se/GUIR/, um/ ca/min/ho/ de/ DO/res
Pun/hal/ no /co/ra/ÇÃO!/ Meu /gri/to/ nas/ poe/SI/as...
An/gús/tia/na/ can/ÇÃO/, jar/dim/ sem/ bei/ja/-FLO/res
Meu/ pei/to en/tris/te/CI/do, um /tem/po /sem/ sen/TI/do...
An/tro/ da/ so/li/DÃO!/ Co/mo/ na/ se/pul/TU/ra
Fa/ses/ sem/ e/mo/ÇÃO,/ meu/ sor/ri/so/ do/RI/do
Sau/da/de /da/ ter/NU/ra, u/ma es/tre/la/ per/DI/da
Min/ha/ vi/da/ sem/ VI/da, e/ flo/res/ce a a/mar/GU/ra
A/ ter/ra a/dor/me/CI/da, a/ min/ha al/ma/ fe/RI/da...
Janete Sales Dany
Quando o amor morre - Soneto Alexandrino
Dodecassílabo
Dodecassílabo
Exemplo de Métrica
Sílabas tônicas que são obrigatórias na 6ª e 12ª sílaba
A terra adormeCIda,
a minha alma feRIda
14 versos, 4 estrofes
Dois hemistíquios cada um com 6 sílabas:
A terra adormeCIda, a minha alma feRIda
Neste verso a elisão foi feita com a vogal "A"
Quem ama nunca está longe!
Como posso estar longe
de quem está dentro de mim?
Padre Léo.
Pensar em uma pessoa
que se ama é rezar por ela...
Sta. Terezinha do Menino Jesus.
Se nada nos salva da morte,
pelo menos que o amor nos salve da vida.
Pablo Neruda
Tão bom morrer de amor!
E continuar vivendo...
Mario Quintana.
O amor é como um raio, ninguém sabe
onde vai cair até que caia...
Henri Lacordaire.
Ah o amor... que nasce não sei onde,
vem não sei como,
e dói não sei porquê...
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O trabalho QUANDO O AMOR MORRE de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
A poesia é linda...porém, o amor e a poesia são imortais!...
ResponderExcluirMEUS APLAUSOS, CARA POETISA!...
DEUS TE ABENÇOE.
Boa tarde querido amigo escritor Geraldo Coelho, verdade, bela observação. Se morreu, era porque não era amor. Agradeço a honra de sua agradável presença. Fico feliz que apreciou, um fim de semana de paz Volte sempre Deus te abençoe também Abraços
ExcluirTudo fica meio sem graça mesmo. Mas um novo dia chega e a vida continua. Somos felizes por ter a possibilidade de expressarmos os nossos sentimentos através da escrita. Gosto muito do seu trabalho amiga poetisa Janete Sales! A paz.
ResponderExcluirSim , ainda bem que existe um novo amanhã! E que temos a felicidade de expressar nossos sentimentos através da poesia, concordo querido amigo escritor Eduardo Samuel, também aprecio muito os seus escritos! Agradeço a honra de sua presença Volte sempre. Abraços
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