Observe o
meu olhar e terá a verdade,
Trago um
cansaço extremo, e o dano me procura,
Pisei num
chão estranho e perdi a liberdade,
Socorro,
estou com medo e só quero uma cura!
E não há
sorte alguma, adeus felicidade.
Não entre
neste mundo, um trilho de loucura!
Vejo o que
ninguém vê; mistério na cidade...
Entrei
querendo amor, um pouco de doçura.
Queria uma
presença e pensei que era a chance,
Não entre
neste mundo, é a sombra da morte!
Um veneno
letal, máscara de romance...
Oro na luz
da rua e quero um livramento,
Observe o
meu olhar e talvez me suporte,
Nem sempre
fui assim: abismo de lamento...
Janete Sales Dany
Soneto@Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro: Soneto esperança e outras
Página: 05 Registro: 793.776
Na imagem o
exemplo da métrica poética
Escansão,
utilizada no soneto alexandrino:
Oro na luz
da rua e quero um livramento
O/ro/ na/luz
/da/ RU/a e /que/ro um/ li/vra/MEN/to
Observe o
meu olhar e talvez me suporte
Ob/ser/ve
o/meu/o/LHAR/e/tal/vez/me/su/POR/te
Nem sempre
fui assim, abismo de lamento...
Nem/sem/pre/fui/a/SSIM,/a/bis/mo/de/la/MEN/to...
Acentuação
tônica na sexta e décima sílaba
Dois
hemistíquios, poema com catorze versos.
O trabalho Soneto Alexandrino Abismo de Lamento de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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