Abro as mãos e revelo o meu amor
Protegido e querendo se ostentar
Dentro de mim fulmina este primor
Pressinto que está quase a arrebentar
É como sol que inflama sem temor
Reside em mim e vive a atormentar
Como o pranto do mar; ondas de amor!
Na porta do olhar quase a se soltar
Dentro de mim reluz tanta emoção
E padece o meu pobre coração
Parece que contém todo o universo
Dentro de mim há tanto a oferecer
Que meu âmago fica a estremecer
Se pudesse estrondava neste verso
Janete Sales Dany
Registrado e imortalizado na
Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro no Livro:
Soneto Manto Santo e outras
Página: 04 Registro 742475
Abro as mãos e reVElo o meu aMOR
Protegido e queRENdo se ostenTAR
Dentro de mim fulMIna este priMOR
Pressinto que está QUAse a arrebenTAR
É como sol que inFLAma sem teMOR
Reside em mim e VIve a atormenTAR
Como o pranto do MAR; ondas de aMOR!
Na porta do olhar QUAse a se solTAR
Dentro de mim reLUZ tanta emoÇÃO
E padece o meu PObre coraÇÃO
Parece que conTÉM todo o uniVERso
Dentro de mim há TANto a ofereCER
Que meu âmago FIca a estremeCER
Se pudesse estronDAva neste VERso
Janete Sales Dany
Escansão dos versos de um
Soneto Decassílabo Heroico
Sílabas Tônicas na Sexta
e Décima Sílaba
Quatorze versos,
rimas entrelaçadas

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