Nunca disse algo para me absolver
Sempre fui lago calmo de doçura
Sei do insulto, mas não vou devolver...
Sou paz, eu sou dilúvio de ternura!
Vozes de ódio só fazem ofender
Da minha boca flui mar de candura
O pensamento só quer florescer
Sei que fuxico é falta de bravura
Conversas doces são mimos de flores
Em vez de desafeto oferto amores
Admito que é difícil ser assim
Mas se revido arraso todo amor
Emudeço, não quero causar dor!
Entrego a Deus o que falam de mim
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
T5756011
09/09/2016
São Paulo - Brasil
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
do Rio de Janeiro no livro:
Soneto Borboleta e outras
Página:25 Registro: 730418