Sou um misto de medo e de fé
Inconstante como a natureza
Muitas das vezes eu sou tal qual a chuva
Um pranto nasce do âmago da minha alma
e molha o meu rosto por inteiro
e molha o meu rosto por inteiro
Logo depois algum indicio de luz
se ostenta na minha face
Então o meu riso se faz
e abranda a minha tristeza
e abranda a minha tristeza
Tem dias em que eu sou a paisagem
mais serena que se possa presumir
Água parada espelhando o sol
e apenas o cantar dos pássaros
desrespeitam
esta brandura
Eu adormeço com os anjos risonhos,
E noutros dias eu sou um vendaval,
que vai arrastando tudo o que encontra pela frente
E os meus ideais andejam para bem distante dos meus olhos
É uma briga constante, o contentamento
e a dor travam uma enorme
batalha entre si
No entanto o sentimento na qual eu me empenho
O meu pesar é que muita das vezes
é a lágrima que triunfa,
e o meu sorriso ainda persiste,
lutando para esconder o impossível!
Janete Sales (Dany)
e o meu sorriso ainda persiste,
lutando para esconder o impossível!
Janete Sales (Dany)
O trabalho Entre risos e lágrimas! de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Olá Dany! - Linda poesia. Uma queda de braço entre sentimentos. eu acho que muitos de nós em algum momento de nossas vidas tentamos forçar um sorriso para não derramar uma lágrima, coisa que na maioria das vezes realmente é impossível.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Olá Afonso!
ExcluirBom dia!
Viver é brigar com os nossos próprios sentimentos!
Tristeza e alegria...uma luta constante,
mas só podemos valorizar a alegria depois de sentir o amargor das lágrimas!
Belo comentário amigo
Obrigado pela visita!
Abraços