Um pai contava histórias na hora da refeição
Nos olhos atentos dos filhos, nenhuma divagação
Os pratos vazios, as bocas ávidas por uma refeição
Aquela lastimável situação ele queria abrandar
A fome de seus filhinhos
ele tentava de alguma forma disfarçar
Ele lia em voz alta com muita empolgação!
Porém os seus olhos estavam tristes,
exibiam a amargura cravada no coração
Quando viu seus pequeninos caindo no sono, parou de ler
E ficou a pensar no dia seguinte, no que iria fazer!
Quem sabe conseguiria um emprego
e diria adeus para aquele
pesadelo?
Então a sonolência veio e ele procurou o sossego
E sentindo muita pena dos seus entes queridos,
adormeceu nos braços da esperança e do medo!
Janete Sales ( Dany)
Todos os direitos reservados
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
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O trabalho Os pratos vazios... de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Poesia corrigida:
Os pratos vazios...
Um pai contava histórias na hora da refeição:
nos olhos atentos dos filhos, nenhuma divagação...
Os pratos vazios, as bocas ávidas por uma refeição —
aquela lastimável situação ele queria abrandar.
A fome de seus filhinhos ele tentava, de alguma forma, disfarçar.
Lia, em voz alta, com muita empolgação.
Porém os seus olhos estavam tristes,
exibiam a amargura cravada no coração.
Ao ver seus pequeninos caindo no sono, parou de ler —
ficou a pensar no dia seguinte, no que iria fazer…
Quem sabe conseguiria um emprego
e diria adeus para aquele pesadelo?
Então a sonolência veio, e ele procurou o sossego…
Sentindo muita pena dos seus entes queridos,
adormeceu nos braços da esperança e do medo!
Janete Sales Dany
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