Menina pequenina pobrezinha
Tem as mãos delicadas, num clamar!
Perdura na calçada da pracinha
Estômago carente, sem jantar!
Os pés estão descalços na noitinha
A mãe maluca não quer se importar
Triste roupa que cobre, tão fininha...
Nunca entrará na escola, sem futuro!
Infeliz condição de um ser tão puro
Na hora que amanhece sente frio
Pensa, todos tem casa neste mundo...
Ninguém quer ajudar, dói lá no fundo!
O estômago resiste, tão vazio...
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro:
Vilarejo do preconceito e outras
Página 13
Registro: 671941
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro:
Vilarejo do preconceito e outras
Página 13
Registro: 671941

O trabalho Soneto Menina Pobre de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Dicas de como fazer um Soneto Decassílabo em vídeo:
Meus
Sonetos em versos decassílabos heroicos
Clique
no nome em dourado para ver:
Nenhum comentário:
Postar um comentário