Ouço o brado da chuva persistente
Melodia que atiça esta poesia
E o longínquo captura a minha mente
Horas árduas e o pranto que escorria
E banhava a vidraça transparente
Embasava o horizonte do meu dia
Os sonhos se arriavam lentamente
Com lamento nos olhos, eu sorria!
Saio do passado, algo que conforta,
escuto o tom do vento em minha porta...
E esmoreço toda a época ferida!
A chance de olvidar minha criança...
E a voz de outrora agora não me alcança
Piso firme nas mágoas desta vida!
Janete Sales Dany
18/05/2020
Soneto Decassílabo Heroico
Métrica e regras:
Cada verso com dez sílabas
Acentuação tônica na
Sexta e décima sílaba
Quatorze versos
2 estrofes com 4 versos
2 estrofes com 3 versos
O trabalho Voz de outrora de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário