Acordo e desperto o antanho perverso,
componho a canção do pranto infinito,
a lágrima expõe o orvalho no verso,
censuro a aflição, coitado do grito!
A dor amargura o amor do universo,
e sei do querer onusto de atrito.
Escrevo conversa e nunca converso
do lado, a escassez, nem verso recito!
Procuro a ilusão dormente no peito:
Alguém sequestrou a paz do poeta.
A boca carmim e a língua no jeito.
A pele sedosa, o cheiro de rosa,
e ainda de longe expõe indireta?
Maldita que fere e segue alterosa...
Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
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protegido pela Lei 9.610/98, arts.18 e 24.
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TRILHA XXVII -
A DOR DE UM POETA -
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Soneto Decassílabo
Ritmo Ibérico- Arte Maior
Tônicas na 2ª, 5ª, 7ª e 10ª sílabas
e com cesura na sílaba 5ª.
Esquema de rima:
ABAB ABAB CDC EDE
Clique na imagem para ouvir:
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