Eu estava na mão do semeador
Ele selecionava a semente mais bela
Aquela que poderia se tornar uma flor
Eu estava disforme e mofada
Ele me lançou para longe e não teve dó
Declarava que eu não deveria ser plantada
O sol raiou e me ressecou mais ainda
Depois eu desafiei a violência da enxurrada
E tudo por causa da descrença
de que eu não seria linda!
Porém surgiu um vento que me jogou na terra
Calculei que naquele ensejo a destruição era certa
Batalhei como um gladiador que enfrenta uma guerra
Senti o sol e a chuva de novo me atingindo
Na amargura a minha raiz se prendeu no chão
Pude experimentar a potência das águas caindo
Noutro dia eu sentia a paz, a calmaria
E o sopro já não conseguia me deslocar
Apreciei a alegria de ter sobrevivido da agonia
Nesta mesma condição eu fui crescendo
Galhos resistentes, folhas tenras e esperança!
A minha confiança aos poucos foi reaparecendo
E chegou a primavera; eu me fiz uma flor
O semeador que me desprezou por ali passou
Estremeci, naquele instante experimentei um pavor!
Ele esboçou um sorriso e me chamou de formosa
Disse que queria conhecer quem foi que me cultivou
Que eu era primorosa, perfeita;
Porém surgiu um vento que me jogou na terra
Calculei que naquele ensejo a destruição era certa
Batalhei como um gladiador que enfrenta uma guerra
Senti o sol e a chuva de novo me atingindo
Na amargura a minha raiz se prendeu no chão
Pude experimentar a potência das águas caindo
Noutro dia eu sentia a paz, a calmaria
E o sopro já não conseguia me deslocar
Apreciei a alegria de ter sobrevivido da agonia
Nesta mesma condição eu fui crescendo
Galhos resistentes, folhas tenras e esperança!
A minha confiança aos poucos foi reaparecendo
E chegou a primavera; eu me fiz uma flor
O semeador que me desprezou por ali passou
Estremeci, naquele instante experimentei um pavor!
Ele esboçou um sorriso e me chamou de formosa
Disse que queria conhecer quem foi que me cultivou
Que eu era primorosa, perfeita;
ele se esqueceu
Quando me lançou para o além
Quando me lançou para o além
a minha esperança morreu
Só que ele nem sabia que o meu destino
Só que ele nem sabia que o meu destino
estava nas mãos de Deus!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
O trabalho Eu tive sorte! "Versão 2" de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Eu tive sorte Versão 1
Muitos diziam...
-A flor morreu!
-A flor morreu!
E veio o sol e veio à chuva!
E a florzinha estava murcha
Então pisaram na flor!
Quanto desamor!
E logo chegou a primavera
E muitos se assustaram; lá estava ela...
Mais viva do que nunca.
A flor renasceu!
Como será que ela sobreviveu?
E ela respondeu
-Quando o mundo prenunciava a minha morte...
Eu tive sorte! Fui amparada por Deus!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
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O trabalho Eu tive sorte! de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Muitos diziam...
-A flor morreu!
-A flor morreu!
E veio o sol e veio à chuva!
E a florzinha estava murcha
Então pisaram na flor!
Quanto desamor!
E logo chegou a primavera
E muitos se assustaram; lá estava ela...
Mais viva do que nunca.
A flor renasceu!
Como será que ela sobreviveu?
E ela respondeu
-Quando o mundo prenunciava a minha morte...
Eu tive sorte! Fui amparada por Deus!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
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