Mal soturno
que encobre os nossos dias,
cerca,
mesmo, os que vivem confinados!
Tornou-se a
mais feroz das pandemias...
Máscara no
rosto, olhos assustados!
Apatia nas
ruas que estão frias,
pelos ciclos
que foram estagnados...
Desponta a
oscilação nas melodias,
e revela a
aflição dos alcançados!
Se o fôlego
se perde, outro tormento!
Na entrada,
Anjos de branco, o salvamento!
Reverdece a
esperança em cada olhar...
Nosso mundo
embargado na neblina,
sofre
espalmado nesta triste sina...
Só a andança
do tempo há de curar!
Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Regras:Dez sílabas poéticas,
em cada verso apresentado...
Quatro estrofes:
duas de quatro versos (quartetos)
duas de quatro versos (quartetos)
e mais duas de três versos (tercetos)
Sempre a sílaba tônica está
na sexta e décima sílaba de cada verso
na sexta e décima sílaba de cada verso
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