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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Soneto Coronavírus



Mal soturno que encobre os nossos dias,
cerca, mesmo, os que vivem confinados!
Tornou-se a mais feroz das pandemias...
Máscara no rosto, olhos assustados!

Apatia nas ruas que estão frias,
pelos ciclos que foram estagnados...
Desponta a oscilação nas melodias,
e revela a aflição dos alcançados!

Se o fôlego se perde, outro tormento!
Na entrada, Anjos de branco, o salvamento!
Reverdece a esperança em cada olhar...

Nosso mundo embargado na neblina,
sofre espalmado nesta triste sina...
Só a andança do tempo há de curar!

Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras

Regras:Dez sílabas poéticas, 
em cada verso apresentado...
Quatro estrofes:
 duas de quatro versos (quartetos)
e mais duas de três versos (tercetos)
Sempre a sílaba tônica  está
na sexta e décima sílaba de cada verso

Licença Creative Commons
O trabalho Coronavírus Soneto de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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