Tem que sentir as lágrimas da partida
E muitas vezes sorrir em versos,
mesmo tendo uma vida vazia
no inverno tem que sentir o calor
do verão
No outono em meio as
folhas secas;
tem que ter as flores da primavera no coração
Nos dias de sol tem que sentir
as nuvens negras da solidão
Nos dias de chuva tem que ser o dia ensolarado,
a esquentar
uma paixão
Pode morar numa cabana ou a beira do mar
As vezes se encontra nas montanhas,
só basta o pensamento o
levar
O sol escaldante do deserto; as vezes tem que enfrentar
Nunca tem moradia certa ;
mora perto, mora longe, em qualquer
lugar
tem que expressar a alegria em dobro
Nos seus versos para alguns traz felicidade,
um pouco de
conforto
Quando entristecido, as suas lágrimas
molham o papel onde está
a escrever
As vezes borram as letras e o poeta fica a se lamentar,
pois os seus lindos versos, já não
consegue mais ler!
O seu pensamento sempre está a procura de uma frase,
que
preencha as suas poesias
Só é poeta quem pode amar com facilidade,
reconhecer o ódio e
a falsidade
Em letras que falam do mal e do amor
E estando com o coração
transbordando de alegria,
tem que saber expressar a
dor
Mesmo que chore as lágrimas da solidão,
no seu canto sozinho, o poeta escreve os seus versos
imaginando estar em meio a multidão
Chora por dentro mas por fora tem que ser outro;
Chora por dentro mas por fora tem que ser outro;
esquece o que rege o seu próprio coração!
Porém quando o poeta escreve realmente,
o que sente naquele
momento
Tudo ganha mais força,
porque é escrito com mais sentimento
Ao falar de si mesmo,
as palavras fluem com mais intensidade
Então o poeta chora a tristeza; ri a alegria,
a grande diferença é que nesta hora...
É DE VERDADE!
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