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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A vida lapida sem dó!



Sequestrei o tempo e o fiz voltar
Fiquei mais nova e foi difícil me encontrar
Ali estava alguém que eu não reconhecia
Um pedaço meu que já não me pertencia

Desejos e pensamentos tão distantes
Eu me vi como um livro velho na estante
Que tem muito a dizer, porém já falou demais!
Fantasias tão diferentes e tão iguais

Ah..regressei no tempo e vi aquela criança!
Ainda desabrochando; puro retrato de esperança
O tempo foi cruel e podou alguns sonhos
Ganhei e perdi; disto eu não me envergonho!

Sou feita do meu passado
Às vezes fui certeza; noutras o pecado!
Sou mortal e sei que eu errei
Paguei para ver e me consertei!

Agora sou o presente firme e claro
Fui lapidada e sou diamante raro
É o que esta vida faz com todo mundo
Lapida sem dó...
Arranca a casca e realça o fundo!

Janete Sales
Dany

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2 comentários:

  1. Muito bom. Viver no presente nunca foi tão bom, e se descobrir é uma aventura que não parece ter fim. O que foi, já foi. O que vai ser, será. E o que é, é agora. É já.

    Estou gostando dos seus poemas e acompanhando o blog. Parabéns!

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  2. OLá Marcos Paulo!

    Com certeza vivemos nos descobrindo todos os dias...
    algo que nunca tem fim...podemos passar uma vida inteira e não conseguimos nos descobrir por completo!

    Belo comentário!
    Parabéns!

    Obrigado amigo pela visita e por seguir o Blog!
    Um grande abraço!

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