Eu sempre
renasço depois da tormenta
Os meus
olhos sempre estão firmes no horizonte
Encontro um
novo caminho; procuro outra fonte!
Sou como um
rio que foi impossibilitado de prosseguir
Brigou com a
vida e abriu caminhos entre as pedras da solidão
Foi lavando
a tristeza e fez das próprias magoas
uma linda canção
uma linda canção
Sempre
renasço, mesmo que enterrem a minha esperança
Sou como uma
arvore insistente que possui raízes profundas
O vento não
me derruba e nem mesmo a tempestade me inunda!
Sempre
desvio do que pode arruinar a minha paz
Sou como um
pássaro que voa no céu azul da liberdade
As asas permanecem
abertas indo a procura da claridade
Sou semente
pequena jogada a esmo no chão
A chuva promete
a vida e o sol faz a explosão
Abro os
braços em folhas e faço florir o meu coração
Se numa
manhã perceberem a minha morte
Não se
desesperem; eu não me entrego tão fácil assim
Voltarei
mais firme do que antes; esqueçam o meu fim!
Janete Sales Dany
Poesia protegida
Poesia Registro: 634722
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