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sábado, 28 de dezembro de 2013

Eu não me entrego tão fácil assim




Eu sempre renasço depois da tormenta
Os meus olhos sempre estão firmes no horizonte
Encontro um novo caminho; procuro outra fonte!

Sou como um rio que foi impossibilitado de prosseguir
Brigou com a vida e abriu caminhos entre as pedras da solidão
Foi lavando a tristeza e fez das próprias magoas 
uma linda canção

Sempre renasço, mesmo que enterrem a minha esperança
Sou como uma arvore insistente que possui raízes profundas
O vento não me derruba e nem mesmo a tempestade me inunda!

Sempre desvio do que pode arruinar a minha paz
Sou como um pássaro que voa no céu azul da liberdade
As asas permanecem abertas indo a procura da claridade

Sou semente pequena jogada a esmo no chão
A chuva promete a vida e o sol faz a explosão
Abro os braços em folhas e faço florir o meu coração

Se numa manhã perceberem a minha morte
Não se desesperem; eu não me entrego tão fácil assim
Voltarei mais firme do que antes; esqueçam o meu fim!

Janete Sales Dany

Poesia protegida 
Poesia Registro: 634722
Licença Creative Commons
O trabalho Eu não me entrego tão fácil assim de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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