Desde menino Ivo decidiu criar um livro
Nele citaria todos os sonhos almejados
E assim foi escrevendo e se conhecendo...
Na escola, cobiçava a menina mais angelical!
E então passou a desejar uma bola de cristal
Queria adivinhar se ela seria dele no final
Com o tempo viu que aquele amor era inviável
Rasgou algumas folhas da história interminável
Dor no coração, admitiu que desejou uma ilusão!
Quando adolescente pensava numa profissão a seguir
Queria entrar na faculdade; enfrentou noites sem dormir!
Estudou com afinco, não conseguiu, e viu a intenção ruir...
Começou a odiar o livro que estava escrevendo
Nele, desejos que aos poucos iam morrendo!
Cadê a felicidade? Tanta decepção na mocidade...
Decidiu que nunca mais colocaria relatos num papel
Cismou que ao escrever os sonhos fugiam para o céu
E assim foi vivendo, a rotina continuou; sorriu e chorou!
Anos se passaram e Ivo encontrou de novo aquele livro
Bem mais velho viu que a vida estava apenas o ensinando
Riu das lágrimas que escreveu, e dos erros que cometeu...
Outrora tinha uma visão errônea do sentido da felicidade...
Perder significava ganhar, teve que enfrentar esta verdade!
O pranto caiu sobre as folhas que ele teceu na mocidade
Queria voltar atrás e dizer algo para aquele menino...
Os sonhos não morrem, estão adormecidos no destino.
No momento certo irão nascer para depois florescer...
Olhou no espelho e viu as marcas da tristeza e da alegria...
Abraçou aquele livro e adentrou num mundo de nostalgia.
Se tivesse insistido no escrever, mais ainda iria se conhecer!
Janete Sales Dany
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T5178016
Poema@ protegido por lei
Participo com este poema
na Peapaz do certame:
Poema Livre n° 2: Sonhos
O trabalho O Livro dos Sonhos de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Outrora tinha uma visão errônea do sentido da felicidade...
Una vez tuvo una visión errónea del significado de la felicidad ...
Perder significava ganhar, teve que enfrentar esta verdade!
Perder la intención de ganar, tuvieron que enfrentar esta verdad!
O pranto caiu sobre as folhas que ele teceu na mocidade
Las lágrimas cayeron sobre las hojas que él tejió en su juventud
Queria voltar atrás e dizer algo para aquele menino...
quería volver y decir algo a ese chico ...
Os sonhos não morrem, estão adormecidos no destino
Los sueños no mueren, están dormidos en el destino
No momento certo irão nascer para depois florescer...
En el momento adecuado va a nacer y luego florecer ...
Janete Sales Dany
Participei com este poema
na Peapaz do certame:
Poema Livre n° 2: Sonhos
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