Soneto Guerra - Decassílabo Heroico

Era para chorar e eu não chorei
Amor não ligue para minha dor
Arrancaram as flores que plantei
No meu jardim não colho alguma flor

Derrubaram o céu que namorei
Lamento, no elevado não tem cor!
Dentro de mim há mar que jamais dei...
Pranto que quer vencer o vencedor!



Amor eu vejo o mundo se acabando
Existe o rastro da morte e até quando?
O mal devora e sobe num altar

Olhe o vulto no céu, risco da morte!
Procurem um abrigo e tenham sorte
Eles estão matando em vez de amar


Janete Sales Dany

06/09/2015

Brasil São Paulo

Poema@Protegido por lei
Registrado na Biblioteca Nacional
Do Rio de Janeiro no livro:
"CÂNTICO DA ETERNIDADE" E OUTRAS
Registro:698251,
Gênero:Poesia
24 página(s).

T5373226

O trabalho Soneto Guerra de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative

Menino Aylan, imagem feita por Nilüfer.


"Grito de um corpo silencioso"
Assim retratou a autora da foto
do menino sírio
Foto que atingiu em cheio as redes sociais...
Dura realidade, nosso tempo tendo que ver 
a inocência sofrendo, fugindo da dor e...
Encontrando A MORTE!

E/ra/pa/ra /cho/rar /e eu /não/ cho/rei
A/mor  /não/ li/gue /pa/ra/ min/ha/ dor
A/rran/ca/ram/as /flo/res/ que/ plan/tei
No/ meu/ jar/dim  /não/co/lho al/gu/ma/ flor

Neste soneto a acentuação tônica está na sexta e décima
silaba. Quatro estrofes, sendo dois quartetos, 
seguidos de dois tercetos, Silabas ABAB - AAB.

Soneto corrigido:
Amor não ligue para minha dor
Amor se acalme, esqueça a minha dor

Dentro de mim há mar que jamais dei...

Dentro de mim, um mar que jamais dei

Olhe o vulto no céu, risco da morte!

Olhe o vulto no céu, prevejo a morte

Existe o rastro da morte e até quando?
Num abismo de dor, isto até quando?

Soneto Guerra

Corrigido

Era para chorar e eu não chorei
Amor se acalme, esqueça a minha dor
Arrancaram as flores que plantei
No meu jardim não colho alguma flor

Derrubaram o céu que namorei
Lamento, no elevado não tem cor!
Dentro de mim, um mar que jamais dei...
Pranto que quer vencer o vencedor!

Amor eu vejo o mundo se acabando,
num abismo de dor, isto até quando?
O mal devora e sobe num altar

Olhe o vulto no céu, prevejo a morte!
Procurem um abrigo e tenham sorte
Eles estão matando em vez de amar

Janete Sales Dany