Imagem site Pixabay
Terei nascido num lugar sem gente?
Sou sozinho, quem pode ser meu pai?
Sempre invento uma mãe na minha mente,
pode ser Natal, mas o pranto cai.
Alguém afirmou que sou má semente,
Se me aproximo todo mundo sai...
O sol queima o meu rosto e como é quente!
Querem me rejeitar e a fé se esvai.
Se mostro que sou bom, eu sou fingido!
Não sou marginal, sou ser esquecido.
Descanso no chão... Tenho tanta fome!
Não sei ler e não posso ser um réu.
As nuvens mostram frases lá no céu,
tento decifrar qual é o meu nome...
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
T5411658
São Paulo - Brasil 23:15hs
Poema registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
No livro " Cântico da eternidade e outras" Página 05
O trabalho Soneto Criança Abandonada de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Terceira Imagem:
figura bastante comum nas ruas de São Paulo na época.
Que soneto lindo ....
ResponderExcluirporém triste .
Uma criança abandonada não conhece o amor
será um adulto que não saberá amar
Em consequência , pode até ser agressivo ou quem sabe violento.
Uma pena !
abs
Kiko
Bom dia amigo Kiko!
ExcluirAgradeço a presença
Fico feliz que tenha apreciado as minhas linhas...
Concordo com o que disse!
Volte sempre
Grande abraço