Tão pequenina a menina...
Tão frágil e assim mesmo apanhava
A mãe batia nela com uma cinta
Batia porque sorria ou porque chorava...
Sempre haveria de apanhar
Se fizesse certo parecia errar
A mãe nunca usou a palavra amar
A menina nem podia reclamar
Dormia pensando na surra do outro dia
Ao acordar lembrava o pesadelo e nem sorria
A cinta em cima da mesa era uma assombração
Corria quando a mãe colocava a mão
Deus do céu vinha vindo à agressão!
O corpo franzino repleto de cicatriz
Ao apanhar dizia: - Mamãe o que fiz?
Então, apanhava mais ainda por esboçar o medo
Não haveria de ganhar nenhum brinquedo
As outras meninas tinham bonecas
A dela era imaginária e se chamava soneca
Balançava no colo a imaginação
Aquela ilusão era a única diversão
E a vida foi passando e a mãe a abandonou
A menina virou mulher e nunca mais apanhou
Encontrou um amor e com ele se casou
Depois de um tempo, engravidou!
Quando a filha nasceu uma lágrima escorreu
A mulher sofrida pensou bem lá por dentro:
-Eu vou te dar o carinho que a minha mãe não me deu
Já não existia a menina que apanhava e sim a que amava
No colo, trazia um tesouro, o amor que prevaleceu!
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
No Livro: " Cântico da Eternidade e outras"
No Livro: " Cântico da Eternidade e outras"
Licença Creative Commons
O trabalho O AMOR SEMPRE VENCE de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Primeira foto menina chorando quadro do pintor:
Giovanni Bragolin
Primeira foto menina chorando quadro do pintor:
Giovanni Bragolin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Bragolin
Fiz o gif com o programa Gimp.
Deformação interativa:
coloquei movimento nos olhos,
boca e lágrima.
Fotos apenas ilustrativas.
Segunda foto mãe com filha no colo
Site Pixabay: Domínio Público
Quanto a este poema... algo bem significativo.
A personagem principal do mesmo
nunca recebeu amor de Mãe.
Mas soube amar a filha, e deu todo amor a ela...
um amor que nunca conheceu...
Fiz o gif com o programa Gimp.
Deformação interativa:
coloquei movimento nos olhos,
boca e lágrima.
Fotos apenas ilustrativas.
Segunda foto mãe com filha no colo
Site Pixabay: Domínio Público
Quanto a este poema... algo bem significativo.
A personagem principal do mesmo
nunca recebeu amor de Mãe.
Mas soube amar a filha, e deu todo amor a ela...
um amor que nunca conheceu...
Chorei... Vc para mim é o Supra sumo da sensibilidade!! Ela só ñ supera seu talento!! Adoro vc!! Meus mais sinceros e emocionados Parabéns!!! Bjssss
ResponderExcluirBoa noite Querida Arianne!
ExcluirObrigada pelas palavras generosas...
Fico imensamente feliz que tenha apreciado,
e que eu tenho tocado seu coração com as minhas linhas singelas.
Agradeço de coração
Uma noite repleta de paz
Volte sempre
Beijos
Que lindo Janete !
ResponderExcluirParece aquelas histórias tristes da gata borralheira
mas você está certa , o amor sempre vence !
abs
Kiko
bom dia Kiko.
ExcluirFico feliz que gostou
E que teve este olhar atento para com o meu poema...
Obrigado pela presença e visita ao blog.
Volte sempre
Um dia repleto de paz
Grande abraço
"O Amor sempre vence", poema lindo.. Sempre queremos retribuir a outrem, aquilo que não tivemos ou gostaríamos de ter tido, em especial o amor!
ResponderExcluirSim querida Neide Moraes...
ExcluirObrigada pela linda presença e estímulo
Uma semana de paz
Volte sempre
Abraços