Lugar em que eu pescava até dourado
Eu pergunto que mal será que eu fiz?
Avisto lama e fico até cansado!
Quando vai renascer ninguém me diz
O pranto cai no bagre sufocado
Lama que enlaça, que sina infeliz!
Quando acordo só quero ter sonhado...
Nadei nele nas tardes de calor
Hoje no entardecer é mar de dor
Em outrora alcançava o meu sustento
O rio está triste, tem alma e reclama...
Morre a fauna, coberta pela lama
Em vez de vida existe sofrimento!
Janete Sales Dany
Poema @Todos os direitos reservados
T5457260
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Este soneto foi corrigido.
Para ser um soneto decassílabo heroico perfeito,
tive que rever a escansão das sílabas e constatei
que na palavra RIO tem que haver uma separação.
RI-O me equivoquei achando que era soletrada
de uma vez só.
Veja o exemplo Decálogo da Metrificação deste site
que colocarei logo abaixo o link:
Nos encontros vocálicos descendentes (formados por vogais ou semivogais tônicas seguidas de vogais ou semi-vogais átonas) não se aceita a sinérese ("tua", "lua", "frio", "rio" etc., sim, "tu/a", "su/a","fri/o", "ri/o", etc.que colocarei logo abaixo o link:
http://www.movimentodasartes.com.br/trovador/pop/pop_01.htm
Sendo assim quero expor a correção deste meu soneto decassílabo heroico.
Já modificado com a escansão correta:
Rio doce que já me fez feliz
Ri/o/ do/ce/ que/ JÁ/ me/ fez/ fe/liz
Ri/o/ do/ce/ que/ JÁ/ me/ fez/ fe/liz
Lugar em que eu pescava até dourado
Eu pergunto que mal será que eu fiz?
Avisto lama e fico até cansado!
Quando vai renascer ninguém me diz
O pranto cai no bagre sufocado
Lama que enlaça, que sina infeliz!
Quando acordo só quero ter sonhado...
Nadei nele nas tardes de calor
Hoje no entardecer é mar de dor
Em outrora alcançava o meu sustento
O rio triste, tem alma e reclama...
O /ri/o/ tris/te/, TEM/ al/ma e /re/CLA/ma...
O /ri/o/ tris/te/, TEM/ al/ma e /re/CLA/ma...
Morre a fauna, coberta pela lama
Em vez de vida existe sofrimento!
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