Ouso expor o amor num pano vazio
Nele vou desenhar sonhos que almejo
A agulha vai rasgando e fica o fio
Eu vou bordando a vida que desejo
Vai surgindo o horizonte que copio
Um pássaro no meu céu, belo ensejo!
Vou navegando nas águas de um rio
Sentimentos afloram e versejo
Saudade do que nunca vou rever
Está no pano, lágrima a escorrer!
Queria o sorriso e só veio solidão
E de súbito tudo perde a cor
Quis desenhar o amor e aqui está a dor!
A ilusão se desfez na minha mão...
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
no livro: Soneto mar e outras
Poema@protegido por lei
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
no livro: Soneto mar e outras
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