É quimera difícil de alcançar
Exibição sagaz que me comove!
Parece o ontem que nunca vai voltar
Existem as lembranças e então chove
Os meus sonhos estão longe do olhar
Um delírio que faz com que alma trove
Borboleta ágil que não quer pousar!
As asas carregadas de mil cores
Ela vive escondida nestas flores
Parece o meu passado a se esconder
Eu recordo das minhas primaveras
Agora se ocultou por entre as heras
É liberta e jamais quer se render
Janete Sales Dany
Poema@Protegido por lei
Registrado e imortalizado na
biblioteca nacional do Rio de Janeiro
no livro: Soneto Borboleta e outras
Página: 06 Registro: 730418
Registrado e imortalizado na
biblioteca nacional do Rio de Janeiro
no livro: Soneto Borboleta e outras
Página: 06 Registro: 730418
Com este poema participei
da Antologia imagem e literatura
O trabalho Soneto Primavera de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
No mistério do sem-fim Equilibra-se um planeta E, no jardim, um canteiro No canteiro, uma violeta E, sobre ela, o dia inteiro A asa de uma borboleta Cecília Meireles
Soneto decassílabo heroico:
Todas as regras devem ser seguidas,
para que se elabore um soneto clássico
Quatorze versos com dez sílabas poéticas
Quatro estrofes, duas de quatro versos
E duas de três versos, rimas intercaladas...
A escansão de cada verso deve ter
Acento tônico na sexta e décima silaba
Veja o exemplo do primeiro verso deste soneto:
Borboleta vistosa que se move
A divisão das sílabas ( escansão) Métrica:
Bor/bo/le/ta/ vis/TO/sa/ que /se/ MO/ve
Uma única borboleta pode nos inspirar força e fragilidade... como são efêmeras, mas nos provocam um amor eterno...
ResponderExcluirLindo poema, amiga.
Um excelente domingo!!!
Boa noite querida amiga Malu!
ExcluirObrigada pela linda presença...
Belas palavras deixadas aqui,
fico feliz que gostou...
Uma semana de paz
Beijos no coração