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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Cego é o que não vê com o coração - Soneto Decassílabo Heroico



Eu não me sinto cego, grande amigo...
Nesta cegueira vejo mais a vida
A minha alma me alerta no perigo
Percebo nos meus pés toda subida

Eu consegui encontrar aquele abrigo
Minha fé de manhã só me convida
Enlevo é sol na pele enquanto sigo
Meu pensar só vê a vida colorida


Sinto que vem chegando a primavera
O perfume das flores, paz que impera!
E assim vivo aguçando a percepção

Não tem escuridão no meu caminho
Ouço o canto daquele passarinho
Cego é quem não vê com o coração

Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro Soneto Borboleta e outras

Página 11
T5612208
Licença Creative Commons
O trabalho Cego é o que não vê com o coração de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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Nunca conseguiria vivenciar o interior
de uma pessoa com deficiência visual
Porém presumo que ela sente que enxerga...
Nas limitações que a vida apresenta,
uma luz interior faz nascer novos caminhos...
E se tornam mais apurados os outros sentidos para
neutralizar a ausência da visão...
Um soneto singelo ❤ que tenta expressar
o quanto os cegos enxergam ❤


"Cego é quem não vê com o coração"

Corrigindo este verso:
"Cego é o que não   meu coraÇÃO"
Desta forma a sílaba tônica  fica mais harmoniosa



Cego é o que não vê com o coração 
Soneto Decassílabo Heroico
Corrigido

Eu não me sinto cego, grande amigo...
Nesta cegueira vejo mais a vida
A Minh'alma  me alerta no perigo
E percebo o empecilho na subida

Consegui encontrar aquele abrigo
A fé da aurora surge e só convida
Enlevo é sol na pele enquanto sigo
A mente vê a vida colorida

Sinto que vem chegando a primavera
O perfume das flores, paz que impera!
E assim vivo aguçando a percepção

Não há escuridão no meu caminho
Ouço o canto daquele passarinho
Cego é o que perdeu o coração 

Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro Soneto Borboleta e outras

Página 11
T5612208

2 comentários:

  1. Muitos enxergam mas não vêem nada. Parabéns amiga Janete! A paz.

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    Respostas
    1. Bom dia caro amigo escritor Eduardo Samuel. Concordo com o que disse Fico feliz que apreciou. Uma honra tê-lo presente aqui no Blog. Uma semana de paz Grande abraço Volte sempre.

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