A manhã vem e tudo permanece
Quando dormi pensei que acabaria
O horizonte consome minha prece
O sol pujante tem ar de ironia
Verdade que me alcança e me entristece
Desnudo minha dor nesta poesia
Vejo o estulto que tanto se engrandece
Mas falece na própria tirania
Eu supero este tempo que não quero
Sonho com o sorriso, assim espero.
O humilde choraminga numa esquina
O grande senta num trono nojento
E veda os olhos para o sofrimento
Um desdém que fulmina e não termina
Janete Sales Dany
Poema@protegido por lei
19/09/2016
São Paulo - Brasil
T5766236
T5766236

O trabalho Soneto Trono da Mentira de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Imagens somente
para a ilustração do poema.
Pixabay: Domínio Público
https://pixabay.com/pt/users/berndbitzer-1123563/
Nenhum comentário:
Postar um comentário