Eu sou lobo do gelo e tenho o olhar perdido
O medo me fez forte, o mal sempre aparece
Eu me sinto sozinho e ás vezes esquecido
Minha alma está atenta e sobrevive em prece
Vejo a morte por perto, e serei o escolhido?
Eu sou lobo do gelo, e que nunca se esquece...
Que viu a dor dos meus, estou estarrecido
Eu sinto que sou caça e o meu ser se enfurece
E em cima da montanha, eu protejo um portão!
Sempre escondo o meu pranto e afogo o coração
Dói tanto o meu passado e não posso esquecer
Eu sou lobo do gelo e estou muito violento
Avisto o azar dos meus, episódio sangrento...
Minha alma em prontidão... Não sabe adormecer!
Janete Sales Dany
Soneto Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de janeiro
No Livro Soneto Lobo do Gelo e Outras
Página 13
SEPARAÇÃO DE SÍLABAS POÉTICAS
Eu /sou/ lo/bo/ do/ GE/lo e/ ten/ho o o/lhar /per/DI/do
O medo me fez forte, o mal sempre aparece
O /me/do/ me/ fez/ FOR/te, o/ mal /sem/pre a/pa/RE/ce
Eu me sinto sozinho e ás vezes esquecido
Eu/ me/ sin/to/ so/ZIN/ho e ás/ vê/zes/ es/que/CI/do
Minha alma está atenta e sobrevive em prece
Min/ha al/ma es/tá/ a/TEN/ta e /so/bre/vi/ve em/ PRE/ce
Vejo a morte por perto, e serei o escolhido?
Ve/jo a/ mor/te/ por/ PER/to, e/ se/rei/ o es/co/LHI/do?
Eu sou lobo do gelo, e que nunca se esquece...
Eu /sou/ lo/bo/ do/ GE/lo, e /que /nun/ca/ se es/QUE/ce...
Que viu a dor dos meus, estou estarrecido
Que/ viu/ a/ dor/ dos/ MEUS/, es/tou/ es/tar/re/CI/do
Eu sinto que sou caça e o meu ser se enfurece
Eu /sin/to/ que/ sou/ CA/ça e o/ meu /ser /se en/fu/RE/ce
E em cima da montanha, eu protejo um portão!
E em/ ci/ma /da/ mon/TAN/ha, eu/ pro/te/jo um/ por/TÃO!
Sempre escondo o meu pranto e afogo o coração
Sem/pre es/con/do o/ meu/ PRAN/to e a/fo/go o/ co/ra/ÇÃO
Dói tanto o meu passado e não posso esquecer
Dói/ tan/to o /meu/ pas/SA/do e/ não/ pos/so es/que/CER
Eu sou lobo do gelo e estou muito violento
Eu/ sou/ lo/bo /do /GE/lo e es/tou/ mui/to/ vio/LEN/to
Avisto o azar dos meus, episódio sangrento...
A/vis/to o a/zar/ dos/ MEUS/, e/pi/só/dio/ san/GREN/to...
Minha alma em prontidão... Não sabe adormecer!
Min/ha al/ma em /pron/ti/DÃO.../ Não/ sa/be a/dor/me/CER!
Janete Sales Dany
Poema@todos os direitos reservados
Não é que eu tenha medo de morrer.
É que eu não quero estar lá na hora
que isso acontecer... Woody Allen.
Dentro de mim, existem dois lobos:
O lobo do ódio e o lobo do amor.
Ambos disputam o poder sobre mim.
E quando me perguntam
qual lobo é vencedor, respondo:
O que eu alimento.
Provérbio Indígena
O trabalho Soneto Lobo do Gelo de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Soneto Lobo do Gelo
Corrigido
Eu sou lobo
do gelo e tenho o olhar perdido
O ontem ainda insiste, o mal sempre aparece
Eu me sinto
sozinho e ás vezes esquecido
Minha alma
está atenta e sobrevive em prece
Vejo a morte
por perto, e serei o escolhido?
Sou fera sem
descanso, e que nunca se esquece...
Senti o
sangue escorrido, e vivo estarrecido
Parece que
sou caça e o meu ser se enfurece
Brilha no
alto o refúgio, onde alcanço a oração
Sempre
escondo o meu pranto e afogo o coração
Torturas no
passado, e não posso esquecer
Eu sou lobo
do gelo e uivo a todo momento
Mirei o azar
dos meus, episódio sangrento...
Minha alma
em prontidão... Não sabe adormecer!
Versos corrigidos em negrito
Janete Sales Dany
Soneto Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de janeiro
No Livro Correntes do Medo e Outras
Página 13
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