O senhor tempo esmurra todo dia...
A minha porta! E sinto que condena
Brusco, passa sem dó, uma ousadia!
E no espelho da vida, ele me acena...
Vai me dizendo adeus nesta poesia
Sequestra várias horas e sem pena
Do ontem só restará a nostalgia...
A potência que vem e rouba a cena!
Esta noite sonhei algo esquisito
Que este meu coração era infinito
Que a rosa no jardim se fez eterna
E nunca mais o adeus... Felicidade!
Somente um sonho insano, uma inverdade...
Tempo... Que a qualquer hora me governa!
Janete Sales Dany
Soneto @Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro: Soneto Correntes do Medo
e outras, página: 11
Métrica de cada verso
deste Soneto Decassílabo Heroico
Apresentando a escansão,
o passo a passo, da divisão silábica...
Dez sílabas poéticas,
em cada verso apresentado...
Quatro estrofes, duas de quatro versos
e mais duas de três versos
Atenção para a sílaba tônica que está
na sexta e décima sílaba de cada verso
Amemos,
porque o amor
é um santo escudo.
Castro Alves
Para todos os males
há dois remédios:
o tempo e o silêncio.
Alexandre Dumas
Quando os ventos
de mudança sopram,
umas pessoas
levantam barreiras,
outras constroem
moinhos de vento.
Érico Veríssimo
Aprendi com as primaveras
a deixar-me cortar
e a voltar sempre inteira.
Cecília Meireles
Há uma primavera
em cada vida:
é preciso cantá-la assim florida,
pois se Deus nos deu voz,
foi para cantar!
E se um dia hei-de ser pó,
cinza e nada que seja
a minha noite uma alvorada,
que me saiba perder...
para me encontrar....
Florbela Espanca
Quem anda no trilho
é trem de ferro,
sou água que corre entre pedras:
"Liberdade caça jeito."
Show o seu blog, amiga! Parabéns!!
ResponderExcluirQue visita maravilhosa querida amiga Escritora Elair Cabral! Agradeço o estímulo valoroso, Deus abençoe sua semana. Volte sempre, uma honra ter a sua presença! Feliz semana Bjs
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