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terça-feira, 14 de julho de 2020

ESCUDO ALADO


O tamarindo ainda vive... sim! 
Raízes fortes, nobre inspiração... 
E cedo, Augusto, viu a luz do fim! 
Anjo do adeus, o Poeta escuridão 

Nascer, morrer, a série segue assim 
Semente eclode, e vem rasgando o chão 
O tempo aterra, e assim, se faz jardim! 
E a voz do Vate ecoa na razão 

Luzeiro das metáforas poéticas 
As linhas não se prendem são ecléticas 
Mestria intensa clama e sempre inflama 

O Escudo Alado avança feito mar
O Eu desprezado nunca irá calar... 
Enfim, se fez eterno, e acesa a chama!

Janete Sales Dany
Soneto@Direitos reservados
T7005996


Por Janete Sales Dany
Academia Brasileira 
de Sonetistas - ABRASSO
Cadeira nº 5 – Janete Sales 
Patrono - Augusto dos Anjos
Soneto Decassílabo Heroico
Sempre a sílaba tônica  estará

na sexta e décima sílaba de cada verso

Possui: Quatro estrofes,
dois quartetos seguidos 
de dois tercetos


Algumas informações: 
Biografia : Augusto dos Anjos
Nome completo:
Augusto de Carvalho Rodrigues da Silva
Nascimento: 20 de abril de 1884
Sapé, Paraíba

Morte: 12 de novembro de 1914 (30 anos)
A causa de sua morte foi a pneumonia
Leopoldina, Minas Gerais

Nacionalidade :brasileiro
Ocupação :Poeta e professor
Escola/tradição :Pré-modernismo, Modernismo

Em 1912, publicou seu 
livro único de poemas, Eu. 

As imagens da obra poética de Augusto dos Anjos 
se caracterizam pela teratologia exacerbada, 
por imagens de dor, horror e morte. 
 Fonte :https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_dos_Anjos
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O trabalho ESCUDO ALADO de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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