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domingo, 10 de abril de 2022

LACUNAS DA ALMA

Pressinto que a paz imensa que havia
perdeu-se no além, pois nunca me acena,
e nessa aflição destruo a poesia,
os versos que fiz na tarde serena.

Almejo encontrar a altiva alegria,
que foge de mim e só me envenena.
Ostento no olhar a lágrima fria,
aos poucos desprezo a vida terrena!

Restou a tristeza, intensa e infinita, 
que nubla a emoção do escrito que exponho,
e, assim, aniquila a essência do sonho.

Restou a saudade infinda que grita,
em todo retrato antigo, mirrado,
frisando o vazio, expondo o passado...

Janete Sales Dany
T7492294
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Conteúdo autoral, 
protegido pela Lei 9.610/98, arts.18 e 24.


Soneto Decassílabo
Ritmo Ibérico- Arte Maior
Tônicas na 2ª, 5ª, 7ª e 10ª sílabas
e com cesura na sílaba 5ª.
com as seguintes palavras: 
essência, além, antigo.

Atividade
Fórum do Soneto

TRILHA DE SONETOS LVI-


O trabalho LACUNAS DA ALMA  de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional.

Autora convidada na III E-Antologia de Poesia Retrô (participação com 4 sonetos: A Morte, Lacunas da Alma, O Grito e Reconstrução).

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