Danço na chuva, quero exterminar o medo,
não dou valor ao breu que surge da tormenta
nem dou poder ao mal que arrasa o riso quedo,
somente abraço o amor, pois ele me sustenta.
Danço na chuva e sei que mesmo sendo cedo,
não me interessa o horário, o enlevo não se ausenta,
quando desejo algo eu nunca retrocedo,
eu faço da vontade a minha vestimenta!
Danço na chuva, então esqueço até a vida,
qualquer estrada, enfim, se torna mais florida,
e a paz em mim reluz, abranda as amarguras.
Danço na chuva intensa, estou feliz agora,
embriago-me do olor do renascer da aurora
e, assim, prossigo em frente até nas horas duras...
Janete Sales
Atividade ABRASSO:
um soneto sáfico, heroico,
alexandrino ou dodecassílabo.
Tema livre.
Rimas ricas.

O trabalho DANÇO NA CHUVA... de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.



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