Um dia o negro sofreu pelo que não devia
Era escravizado e vendido como uma mercadoria
Atrocidade feita por homens sem coração
A cor da pele germinou a mais cruel escravidão!
Uma vergonha eterna para a humanidade
A aparência foi o sinônimo de perder a liberdade!
Corações insensatos castigavam os inocentes
Eram chibatadas e mãos presas por correntes
Dormiam em senzalas sujas, numa triste condição
Alimentados uma vez por dia com uma vil refeição!
Trabalho árduo de sol a sol; como castigo um açoite
E triste e sem ação o negro chorava de dia e de noite!
Diante de tanta injustiça e violência surgiu a capoeira
Uma dança contra a opressão que levantava a poeira
Um meio de defesa disfarçado em alegria ali surgia
Com malicia e gingado o negro dançava e se defendia
Os escravos sofreram e choraram lagrimas de sangue
Que Deus afaste de nós algo que seja semelhante
E fica o lamento do que sujou para sempre o nosso chão
Bendito o dia glorioso em que foi abolida a escravidão!
Janete Sales - Dany
Janete Sales - Dany
Bibliografia:
Mão acorrentada. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Capoeira
Antes diziam que negros não tinham alma, hoje sabemos que para nascer com pele negra...tem que ser uma grande alma!!!
ResponderExcluirCarinhosamente
Ghost e Bindi
Bom dia!
ExcluirMuito obrigado pela presença!
Um ótima sexta feira
e um final de semana de paz!
Um grande abraço!
Não é a cor da pele que diferencia as pessoas , samos todos de uma mesma raça a raça humana e enquanto haver preconceitos não haverá crescimento na humanidade , lindo poema parabéns!
ResponderExcluirOLá Adriana!
ExcluirConcordo plenamente,as aparências nunca dizem o que há dentro de um coração!
Muito obrigado pela visita!
Ótimo fim de semana
Abraços