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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Bendito o glorioso dia!




Um dia o negro sofreu pelo que não devia

Era escravizado e vendido como uma mercadoria

Atrocidade feita por homens sem coração

A cor da pele germinou a mais cruel escravidão!




Uma vergonha eterna para a humanidade

A aparência foi o sinônimo de perder a liberdade!

Corações insensatos castigavam os inocentes

Eram chibatadas e mãos presas por correntes




Dormiam em senzalas sujas, numa triste condição

Alimentados uma vez por dia com uma vil refeição!

Trabalho árduo de sol a sol; como castigo um açoite

E triste e sem ação o negro chorava de dia e de noite!






Diante de tanta injustiça e violência surgiu a capoeira

Uma dança contra a opressão que levantava a poeira

Um meio de defesa disfarçado em alegria ali surgia

Com malicia e gingado o negro dançava e se defendia



Os escravos sofreram e choraram lagrimas de sangue

Que Deus afaste de nós algo que seja semelhante

E fica o lamento do que sujou para sempre o nosso chão

4 comentários:

  1. Antes diziam que negros não tinham alma, hoje sabemos que para nascer com pele negra...tem que ser uma grande alma!!!

    Carinhosamente

    Ghost e Bindi

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    Respostas
    1. Bom dia!

      Muito obrigado pela presença!

      Um ótima sexta feira
      e um final de semana de paz!

      Um grande abraço!

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  2. Não é a cor da pele que diferencia as pessoas , samos todos de uma mesma raça a raça humana e enquanto haver preconceitos não haverá crescimento na humanidade , lindo poema parabéns!

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    Respostas
    1. OLá Adriana!

      Concordo plenamente,as aparências nunca dizem o que há dentro de um coração!

      Muito obrigado pela visita!

      Ótimo fim de semana

      Abraços

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