Entrei num mundo estranho...
E nele enfrentei seres desolados
Organismos destruídos; céu escuro!
Não andavam, se arrastavam!
Presos por sensações parecidas
Não havia mar; não havia amor
Era de manhã e parecia noite...
Escuridão no olhar de cada um
Pisavam num solo de lágrimas!
Persistiam num silencio letal...
Mesmo separados erravam juntos
Unidos por elos que aguçam a desunião
Galhos secos; flores mortas
Atmosfera pesada; falta de ar
Sangue sombrio; troncos prostrados...
Árvores tristes; rios de amargura
Corpos sem alma; aves sem o azul
Pés sem destino; ausência de lucidez
Horizontes perdidos; cegos no paraíso
Surdos que não ouviam o cantar do vento
Decoravam a mariposa com a cor do fim!
Cérebros repletos de vozes nocivas
Morrera o perdão; mataram o encanto!
Seres cobertos de trevas; sem motivação...
Então a noite desceu sobre este mundo
E em cada vulto deu seu beijo profundo
E mais silencio se fez; morreram outra vez!
Senti pânico naquele universo repugnante!
Numa esquina avistei vários corações caídos
Com muito carinho abracei um deles e chorei!
Aquelas pessoas haviam perdido o coração!
Estavam vazias; isentas de qualquer afeição
Desprezavam que só o amor é a salvação!
Então me apossei de uma parte daquele mundo triste
E atingi a solução
e os chamei para o meu universo de paz
Mostrei a saída;
a abertura para uma vida de amor!
Uma pena;
poucos quiseram ir e muitos quiseram ficar...
Acordei e agora não durmo mais;
tenho medo de sonhar!
Eu detesto a terra da fúria;
ali, jamais irei voltar!
E nele enfrentei seres desolados
Organismos destruídos; céu escuro!
Não andavam, se arrastavam!
Presos por sensações parecidas
Não havia mar; não havia amor
Era de manhã e parecia noite...
Escuridão no olhar de cada um
Pisavam num solo de lágrimas!
Persistiam num silencio letal...
Mesmo separados erravam juntos
Unidos por elos que aguçam a desunião
Galhos secos; flores mortas
Atmosfera pesada; falta de ar
Sangue sombrio; troncos prostrados...
Árvores tristes; rios de amargura
Corpos sem alma; aves sem o azul
Pés sem destino; ausência de lucidez
Horizontes perdidos; cegos no paraíso
Surdos que não ouviam o cantar do vento
Decoravam a mariposa com a cor do fim!
Cérebros repletos de vozes nocivas
Morrera o perdão; mataram o encanto!
Seres cobertos de trevas; sem motivação...
Então a noite desceu sobre este mundo
E em cada vulto deu seu beijo profundo
E mais silencio se fez; morreram outra vez!
Numa esquina avistei vários corações caídos
Com muito carinho abracei um deles e chorei!
Aquelas pessoas haviam perdido o coração!
Estavam vazias; isentas de qualquer afeição
Desprezavam que só o amor é a salvação!
Então me apossei de uma parte daquele mundo triste
E atingi a solução
e os chamei para o meu universo de paz
Mostrei a saída;
a abertura para uma vida de amor!
Uma pena;
poucos quiseram ir e muitos quiseram ficar...
Acordei e agora não durmo mais;
tenho medo de sonhar!
Eu detesto a terra da fúria;
ali, jamais irei voltar!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
O trabalho A terra da fúria de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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