Ela tinha os olhos azuis...
Azuis da cor do mar
Um olhar tão cansado de chorar...
Tão triste, mas não revelava a tristeza!
Parecia a mulher fortaleza...
Quando dialogava nunca sorria
A vida havia roubado a alegria.
O que será que esta bela mulher escondia?
Quando a noite pendia sobre o dia...
Um pranto afiado naquele rosto descia
Os olhos azuis já não eram um olhar
Emendavam-se na fúria das ondas do mar
E então se afogava no próprio lamento!
A névoa da solidão dilatava todo tormento
As horas eram séculos para aquela dama
A saudade cruel marchava sobre a cama!
Os sóis das manhãs quase cegavam aquele olhar
Que estava cansado, tão cansado de chorar!
Sobre a mesa da sala o retrato de um amor
Do lado dele, o perfume e a beleza de uma flor...
Aquela mulher vivia buscando algo lá fora
Um dia o grande amor havia ido embora
A visão azul se petrificou ao sentir o desgosto!
E o silencio ficou para sempre naquele rosto
Azuis da cor do mar
Um olhar tão cansado de chorar...
Tão triste, mas não revelava a tristeza!
Parecia a mulher fortaleza...
Quando dialogava nunca sorria
A vida havia roubado a alegria.
O que será que esta bela mulher escondia?
Quando a noite pendia sobre o dia...
Um pranto afiado naquele rosto descia
Os olhos azuis já não eram um olhar
Emendavam-se na fúria das ondas do mar
E então se afogava no próprio lamento!
A névoa da solidão dilatava todo tormento
As horas eram séculos para aquela dama
A saudade cruel marchava sobre a cama!
Os sóis das manhãs quase cegavam aquele olhar
Que estava cansado, tão cansado de chorar!
Sobre a mesa da sala o retrato de um amor
Do lado dele, o perfume e a beleza de uma flor...
Aquela mulher vivia buscando algo lá fora
Um dia o grande amor havia ido embora
A visão azul se petrificou ao sentir o desgosto!
E o silencio ficou para sempre naquele rosto
Janete Sales Dany
O trabalho A mulher fortaleza que escondia a tristeza... de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Com este poema participei na Peapaz da
Antologia Imagem e Literatura nº 23: Occhi d’argento
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