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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Refugiado - Soneto Decassílabo Heroico

Adeus terra natal, meu filho chora... 
Tinha conforto, agora resta o medo!
Fogo no céu, fumaça em nossa aurora.
O horror alcançou meu lar logo cedo

E na mente esmorece a paz de outrora
Suspiro quando avisto o passaredo
Mar sem fim é o que enfrento neste agora
Imploro todo instante, e nisto excedo!

Pois não tem cama, não tem alimento...
Sofrimento dos meus, só existe o vento!
A sede cessará quando chover

Dádiva que se esconde no elevado
Almejo uma nação que ouça o meu brado
Refúgio, nossa chance de viver!

Janete Sales Dany
Poema@ Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional no livro:
Soneto Amor Eterno e outras


EXEMPLO DE MÉTRICA POETICA,
SEPARAÇÃO DE SÍLABAS DESTE SONETO
DECASSÍLABO HEROICO:

4 estrofes
2 de quatro versos
2 de três versos
10 sílabas poéticas.
Com acentuação tônica: 
na 6ª e na 10ª silaba

Refugiado
Dois versos foram
 mudados neste Soneto,
apresento as mudanças:

Adeus terra natal, meu filho chora... 
Tinha conforto, agora resta o medo!
Fogo no céu, fumaça em nossa aurora.
O horror alcançou meu lar logo cedo

E na mente esmorece a paz de outrora
Suspiro quando avisto o passaredo
Mar sem fim é o que enfrento neste agora
Mar sem fim, eu enfrento neste agora
Imploro todo instante, e nisto excedo!

Pois não tem cama, não tem alimento...
Sofrimento dos meus, só existe o vento!
Sofrimento dos meus, só reina o vento!
A sede cessará quando chover

Dádiva que se esconde no elevado
Almejo uma nação que ouça o meu brado
Refúgio, nossa chance de viver!


Janete Sales Dany


Licença Creative Commons
O trabalho Refugiado - Soneto Decassílabo Heroico de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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