Soneto Alexandrino Alma Poeta Corrigido
Desperto a alma poeta e estou sempre sonhando...
Vivo longe de mim; sou lances de alegria!
Pensamento sem dono, os versos vão brotando
Voo de um passarinho, e nasce outra poesia
Escrevo o meu destino e assim vou caminhando
Lampejos em meu verso, intensa fantasia
Também sou tempestade, aos poucos desmanchando!
Um pranto encharca a folha, a minha alma arrepia...
Estou perto e distante; alcanço o sul e o norte
Poeta espelha o mundo e mostra o que é preciso
O meu amor é firme; o meu clamor é forte...
Onda do mar que invade, e inspiração que grita
Faço trova emotiva e assim perco o sorriso
Sinto um lirismo intenso, uma sede infinita!
Janete Sales Dany
Poema@ registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
Métrica ( escansão)
Soneto Alexandrino Alma poeta
Corrigido
Des/per/to a al/ma /po/E/ta e es/tou /sem/pre /son/HAN/do...
Vi/vo/ lon/ge/ de /MIM;/ sou /lan/ces/ de a/le/GRI/a!
Pen/sa/men/to/ sem/DO/no, os /ver/sos/ vão /bro/TAN/do
Vo/o/ de um /pas/sa/RIN/ho, e/ nas/ce ou/tra/ poe/SI/a
Es/cre/vo o /meu /des/TI/no e as/sim/ vou /ca/min/HAN/do
Lam/pe/jos/ em /meu /VER/so, in/ten/sa/ fan/ta/SI/a
Tam/bém/ sou/ tem/pes/TA/de, aos/ pou/cos /des/man/CHAN/do!
Um/ pran/to en/char/ca a/ FO/lha, a / min/ha al/ma ar/re/PIa...
Es/tou/ per/to e/ dis/TAN/te; al/can/ço o /sul/ e o/ NOR/te
Po/e/ta es/pe/lha o/ MUN/do e/ mos/tra o/ que é/ pre/CI/so
O/ meu/ a/mor/ é/ FIR/me; o/ meu/ cla/mor/ é/ FOR/te...
On/da /do/ mar/ que in/VA/de, e ins/pi/ra/ção/ que/ GRI/ta
Fa/ço/ tro/va e/mo/TI/va e as/sim/ per/co o /sor/RI/so
Sin/to um /li/ris/mo in/TEN/so, um/a /se/de in/fi/NI/ta!
Janete Sales Dany
Exemplo de Soneto Alexandrino
Sílabas tônicas que são obrigatórias na 6ª e 12ª sílaba
Sinto um lirismo inTENso,
uma chama infiNIta!
14 versos, 4 estrofes
Dois hemistíquios cada um com 6 sílabas:
Onda do mar que inVA"de,
e ins"piração que GRIta
e ins"piração que GRIta
Neste verso a elisão dos dois hemistíquios
foi feita com as letras:
de, e ins
foi feita com as letras:
de, e ins
O trabalho Soneto Alexandrino Alma poeta de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Apreciadora de Sonetos , em especial...
os Alexandrinos,
os Alexandrinos,
Pesquisei na literatura
o Tratado de Versificação,
o Tratado de Versificação,
de Olavo Bilac e Guimarães Passos.
Com certeza coloquei a referência do site,
que obtive estas informações
Depois: Um BELO Alexandrino
de Olavo Bilac : SÓ
de Olavo Bilac : SÓ
De doze sílabas ou alexandrino
Este verso compõe-se geralmente de dois versos de seis sílabas;
porém é indispensável observar que dois simples versos de seis sílabas nem sempre fazem um alexandrino perfeito.
Quando o primeiro verso de seis sílabas termina por uma palavra grave, a outra deve começar por vogal ou consoante muda, como o h, para que haja a elisão. Esta regra é essencial, e para ela chamamos muito especialmente a atenção dos principiantes.
Este verso alexandrino: "dava-lhe a custo a sombra escassa e pequenina"
Este verso alexandrino: "dava-lhe a custo a sombra escassa e pequenina"
, está certo, porque, no ponto de junção dos dois metros reunidos ,a elisão do "a de sombra com o e "de escassa é perfeita. (dava-lhe a custo a SOMbr(a es)cassa e pequeNIna)
Mas se, em vez da palavra escassa houvesse ali a palavra fraca, — o verso assim composto — dava-lhe a custo a sombra fraca e pequenina — seria um alexandrino errado, ou melhor, seria um verso de doze sílabas, formado de dois versos de seis sílabas, mas não seria um alexandrino.
A lei orgânica do alexandrino pôde ser expressa em dois artigos: Primeiro: quando a ultima palavra do primeiro verso de seis sílabas é grave, a primeira palavra do segundo deve começar per uma vogal ou por um h;
Segundo: a ultima palavra do primeiro verso nunca pode ser esdrúxula. Claro está que, quando a ultima palavra do primeiro verso é aguda, a primeira do segundo Pode indiferentemente começar por qualquer letra, vogal ou consoante.
Fonte:Tratado de Versificação,
de Olavo Bilac e Guimarães Passos
clique na imagem para acessar o link
de Olavo Bilac e Guimarães Passos
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SÓ
Este, que um deus cruel arremessou à vida,
Marcando-o com o sinal da sua maldição,
— Este desabrochou como a erva má, nascida
Apenas para aos pés ser calcada no chão.
De motejo em motejo arrasta a alma ferida...
Sem constância no amor, dentro do coração
Sente, crespa, crescer a selva retorcida
Dos pensamentos maus, filhos da solidão.
Longos dias sem sol! noites de eterno luto!
Alma cega, perdida à toa no caminho!
Roto casco de nau, desprezado no mar!
E, árvore, acabará sem nunca dar um fruto;
E, homem, há-de morrer como viveu: sozinho!
Sem ar! sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!
Olavo Bilac, in "Poesias"
No dia 02 abril de 2019 os comentários do Google+
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Estou salvando em imagem um por um:
Lindo soneto! É de um lirismo profundo;
a sua linguagem chega a perscrutar
o que está sentindo a nossa alma. Parabéns a poetisa!
Lirismo intenso! Sábia auto-análise amiga poetisa Janete Sales! Concordo plenamente. Feliz 2018. Que Deus nos abençoe.
ResponderExcluirBoa noite querido Amigo Escritor Eduardo! Agradeço a presença a iluminar minha noite!Uma honra. Amém para suas palavras, que Ele continue nos abençoando no ano que logo se inicia! Feliz 2018, volte sempre! Paz e Luz Abraço!
ExcluirBelíssimo, poetisa!
ExcluirBeijos
Arlete.
Bom dia querida amiga Arlete! Obrigada por iluminar minha manhã, fico feliz que apreciou...Um feliz 2018, com muita paz, amor e alegria...Volte sempre Bjs
ExcluirLindo soneto!É de um lirismo profundo; a sua linguagem chega a perscrutar o que está sentindo a nossa alma.Parabéns a poetisa!
ResponderExcluirBom dia querido amigo Reginaldo Rocha! Agradeço a presença, e palavras de estímulo... volte sempre, paz e luz!
ExcluirQue lindo seu blog
ResponderExcluirBom dia! Que linda presença, obrigada linda poeta Antonia Diniz, volte sempre, Deus te abençoe. Abraços Poéticos
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