Fiz o último
soneto, em plena primavera
Inspiração
em dor, uma loucura minha
Tempestade
enfezada, escarcéu na atmosfera
Andei na
multidão... Também fiquei sozinha!
As flores da
emoção... repletas de quimera!
A minha alma
se abriu Vibrou tudo que tinha
Chorou no
cemitério, onde a lembrança impera...
Buscou no
céu a sorte e avistou a andorinha
Última ode
de amor, e nunca mais encanto!
O que será
de mim? Serei esquecimento...
Oh Deus,
triste amanhã... Silêncio no recanto
As mãos sem
coração... Visão sem fantasia!
Metamorfose
brusca, um campo de lamento...
Vou ferindo
os meus pés, e o que sangra é poesia...
Janete Sales Dany
Janete Sales Dany
Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 12
Soneto Alexandrino
Separação de sílabas poéticas, passo a passo,
mostrando os dois hemistíquios,
e a sílaba tônica na sexta e décima segunda,
14 versos, 4 estrofes
Algumas vogais se unem
e são separadas de forma diferente
No Final uma frase de
Oscar Wilde que aprecio muito:
“Todo o mundo sabe compadecer
o sofrimento de um amigo,
mas é preciso ter uma alma realmente bonita
para se apreciar o sucesso de um amigo.”
― Oscar Wilde
O trabalho Último Soneto - Soneto Alexandrino de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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