Nunca feche os portões, tenha a santa piedade!
O rei sentou no trono e almeja a minha mente
Este sol é de inverno, e é pouca claridade...
Detesto aquele sino, um estrondo latente.
Sim, ele está chegando e é como tempestade
Um abraço que esmaga... O vício da serpente
Traz nas mãos a mentira e ignora a realidade
Ele promete a paz, um falso comovente
O rei sentou no trono e quer minha cabeça
Talvez ele me alcance e verei todo o dano
Almejo a solução, não quero que aconteça...
Nunca feche os portões, e que fique em segredo...
Liberdade é um sonho, é temporal de engano
Algo sempre me prende... As correntes do medo!
Janete Sales Dany
Janete Sales Dany
Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 10
Soneto Alexandrino Correntes do Medo
Separação de sílabas poéticas, passo a passo,
mostrando os dois hemistíquios,
e a sílaba tônica na sexta e décima segunda,
regras do mesmo.
14 versos, 4 estrofes
Algumas vogais se unem
e são separadas de forma diferente
Escansão de um verso:
Detesto aquele sino,
De/tes/to a/que/le/ SI/no,
Primeiro Hemistíquio
um estrondo latente.
um /es/tron/do/ la/TEN/te.
Segundo Hemistíquio
O trabalho Soneto Alexandrino - Correntes do Medo de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Nossas dúvidas são traidoras
e nos fazem perder o que,
com frequência,
poderíamos ganhar,
por simples medo de arriscar.
William Shakespeare
Magnífico minha amada, parabéns, aplausos, beijokas com carinho
ResponderExcluirBom dia querida amiga Escritora e Poeta Vera Regina. Uma honra a sua presença a iluminar minha manhã... Fico feliz que apreciou. Gratidão, sexta-feira de paz...Volte sempre Beijokas com carinho
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