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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Soneto Alexandrino - Correntes do Medo - Métrica "Escansão"



Nunca feche os portões, tenha a santa piedade!
O rei sentou no trono e almeja a minha mente
Este sol é de inverno, e é pouca claridade...
Detesto aquele sino, um estrondo latente.

Sim, ele está chegando e é como tempestade
Um abraço que esmaga... O vício da serpente
Traz nas mãos a mentira e ignora a realidade
Ele promete a paz, um falso comovente

O rei sentou no trono e quer minha cabeça
Talvez ele me alcance e verei todo o dano
Almejo a solução, não quero que aconteça...

Nunca feche os portões, e que fique em segredo...
Liberdade é um sonho, é temporal de engano
Algo sempre me prende... As correntes do medo!

Janete Sales Dany
Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 10
Nesta publicação apresento também,
um vídeo com este Soneto Alexandrino,
uma das imagens capturadas do vídeo:
No vídeo foi feita a escansão de cada verso


passo a passo, espero que gostem:




Soneto Alexandrino Correntes do Medo 

Separação de sílabas poéticas, passo a passo, 
mostrando os dois hemistíquios, 
e a sílaba tônica na sexta e décima segunda,
 regras do mesmo. 
14 versos, 4 estrofes 
Algumas vogais se unem 
e são separadas de forma diferente 
da contagem silábica gramatical 

Escansão de um verso:
 Detesto aquele sino, 
De/tes/to a/que/le/ SI/no, 
Primeiro Hemistíquio 

um estrondo latente. 
um /es/tron/do/ la/TEN/te. 
Segundo Hemistíquio

Licença Creative Commons
O trabalho Soneto Alexandrino - Correntes do Medo de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Nossas dúvidas são traidoras 
e nos fazem perder o que, 
com frequência, 
poderíamos ganhar, 
por simples medo de arriscar.

William Shakespeare 



2 comentários:

  1. Magnífico minha amada, parabéns, aplausos, beijokas com carinho

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    Respostas
    1. Bom dia querida amiga Escritora e Poeta Vera Regina. Uma honra a sua presença a iluminar minha manhã... Fico feliz que apreciou. Gratidão, sexta-feira de paz...Volte sempre Beijokas com carinho

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