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sábado, 10 de novembro de 2018

Caçador de Poesia - Soneto Alexandrino



Uma busca constante, um ser acorrentado
A sede de encontrar, o porquê da poesia
Desloca-se em si mesmo, e inventa algo encantado
Aguça a alma risonha, e acorda a fantasia   

Em tudo vê um canto, o olhar apaixonado
Tinge as nuvens do céu, e a cor é de alegria...
Tem nos olhos o mar, tanto pranto guardado!
Mão que acalenta o mundo e concebe a poesia

Cárcere da emoção, e mesmo que exaurido
Um desejo sem fim, gritos de tempestade!
O calvário da terra, e um verso dolorido

Uma hora o sono vem, o espírito é bendito
Algo entra com vontade, o ensejo sempre invade
Não existe barreira, ele almeja o infinito

Janete Sales Dany
Soneto@ registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro Soneto Esperança e Outras
Página: 16 - Registro: 793776

Uma busca constante, um ser acorrentado
U/ma/ bus/ca/ cons/TAN/te, um/ ser/ a/co/rren/TA/do
A sede de encontrar, o porquê da poesia
A /se/de/ de en/con/TRAR/, o/ por/quê/ da/ poe/SI/a
Desloca-se em si mesmo, e inventa algo encantado
Des/lo/ca-/se em/ si/ MES/mo, e in/ven/ta al/go en/can/TA/do
Aguça a alma risonha, e acorda a fantasia   
A/gu/ça a al/ma/ ri/SON/ha, e a/cor/da a /fan/ta/SI/a 

Em tudo vê um canto, o olhar apaixonado
Em /tu/do/ vê/ um /CAN/to, o o/lhar/ a/pai/xo/NA/do
Tinge as nuvens do céu, e a cor é de alegria...
Tin/ge as/ nu/vens/ do /CÉU/, e a /cor/ é/ de a/le/GRI/a...
Tem nos olhos o mar, tanto pranto guardado!
Tem/ nos/ o/lhos /o/MAR/, tan/to/ pran/to /guar/DA/do!
Mão que acalenta o mundo e concebe a poesia
Mão/ que a/ca/len/ta o /MUN/do e/ con/ce/be a/ poe/SI/a

Cárcere da emoção, e mesmo que exaurido
Cár/ce/re/ da e/mo/ÇÃO/, e/mes/mo /que e/xau/RI/do
Um desejo sem fim, gritos de tempestade!
Um/ de/se/jo/ sem /FIM/, gri/tos/ de /tem/pes/TA/de!
O calvário da terra, e um verso dolorido
O/cal/vá/rio/ da/TE/rra,e um/ ver/so/do/lo/RI/do

Uma hora o sono vem, o espírito é bendito
U/ma ho/ra o /so/no/ VEM/, o es/pí/ri/to é/ ben/DI/to
Algo entra com vontade, o ensejo sempre invade
Al/go en/tra/ com /von/TA/de, o en/se/jo/ sem/pre in/VA/de
Não existe barreira, ele almeja o infinito
Não/e/xis/te/ ba/RREI/ra, e/le al/me/ja o in/fi/NI/to

Janete Sales Dany
Demonstração, verso por verso 
Exemplo de Soneto Alexandrino
Regras:

Sílabas tônicas que são obrigatórias 
na 6ª e 12ª sílabas

14 versos, 4 estrofes
Algumas vogais se unem e são separadas 
de forma diferente da contagem silábica gramatical


Licença Creative Commons
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