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domingo, 7 de junho de 2020

AUGUSTO DOS ANJOS - Soneto Alexandrino


Aos sete anos, um poema... Embaixo do arvoredo.
Tamarindo aconchego e a estrofe sombria
Estros da escuridão, a ponte para o medo
Obsessão pela morte... Em tudo que escrevia!

Sepulcro e morbidez, o principal enredo
Em cada linha a dor, o Espírito vertia
O Vate da amargura... Alçou o adeus tão cedo!
Finalmente provou...  O amor de cada dia...

Insisto em cada verso, uma avidez de arranjos,
sonho expor com apreço, o invento renomado,
a única criação, o Eu de Augusto dos Anjos

Traço enlutado, a morte, o desfecho é assim
Descrevê-lo... Algo em vão, um eterno legado!
O escudo alado avança, ultrapassou o fim...

Por Janete Sales Dany
Academia Brasileira 
de Sonetistas - ABRASSO
Cadeira nº 5 – Janete Sales 
Patrono - Augusto dos Anjos
Regras do  Clássico
Soneto Alexandrino:
Versos com dois hemistíquios
Sílabas tônicas, são obrigatórias 
e ocorrem na sexta 
e décima segunda sílaba 
O escudo alado avança, ultrapassou o fim...
O es/cu/do a/la/do a/VAN/ça,
 ul/tra/pas/sou /o/ FIM...

Possui: Quatro estrofes,
dois quartetos seguidos 
de dois tercetos

Algumas informações da 
Biografia de Augusto dos Anjos
Nome completo:
Augusto de Carvalho Rodrigues da Silva
Nascimento: 20 de abril de 1884
Sapé, Paraíba

Morte: 12 de novembro de 1914 (30 anos)
A causa de sua morte foi a pneumonia
Leopoldina, Minas Gerais

Nacionalidade :brasileiro
Ocupação :Poeta e professor
Escola/tradição :Pré-modernismo, Modernismo

Em 1912, publicou seu 
livro único de poemas, Eu. 

As imagens da obra poética de Augusto dos Anjos 
se caracterizam pela teratologia exacerbada, 
por imagens de dor, horror e morte. 
 Fonte :https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_dos_Anjos
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O trabalho Augusto dos Anjos Soneto Alexandrino de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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