Revejo a desventura acentuada
no rosto do pedinte, e o ritual
em cada amanhecer, sem a morada,
jamais angariou o essencial...
Sentado, permanece na calçada.
No espírito, a amargura visceral!
Carência de alimentos na alvorada,
mas sonha com as sobras do Natal.
Na data ornamentada, a afobação
o torna transparente e sem ação
ao ver a indiferença desmedida.
Encara a ligeirice na avenida,
sabendo que o universo, esbanjador,
prossegue eternamente sem amor...
Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Conteúdo autoral,
protegido pela Lei 9.610/98, arts.18 e 24.
Atividade
FÓRUM DO SONETO
TRILHA DE SONETOS LIII
Ritmo heroico puro:
Com tônica nas sílabas: 2, 6, 10
Palavras escolhidas:
- Calçada- Indiferença- Visceral
Publicado no Recanto das Letras
O trabalho DESVENTURA de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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