No quadro, predomina a cor dourada,
noto que o solo está esturricado,
a solidão travou a vida alada,
sei que Dalí deixou o seu recado!
Vejo a paisagem curta e perturbada
só pode ser um sonho desvairado...
A realidade não está em nada,
cada relógio expõe o tempo errado.
Enquanto o sangue corre em cada artéria,
nós somos dependentes da matéria.
Sempre o relógio quebra, a vida acaba...
Mas toda breve história não desaba,
eis a verdade intensa, nua e crua,
depois da morte, a essência continua...
Janete Sales Dany
Soneto@todos os direitos reservados
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Registrado na Biblioteca Nacional:(696/22)
no livro Presença de Jesus e outras
Conteúdo autoral,
protegido pela Lei 9.610/98, arts.18 e 24.
ATIVIDADE
FÓRUM DO SONETO
TRILHA DE SONETOS LXII
DIÁLOGO COM A PINTURA
“A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA,
DE 1931, DE SALVADOR DALÍ”
Persistência da memória - Salvador Dalí
Quadro Surreal de Salvador Dalí, artista do surrealismo, (movimento que surgiu na década de 1920 em Paris) arte em que se tenta superar a realidade, revela absurdos que estão em nosso subconsciente, na verdade, retrata uma realidade conturbada.
O quadro com os relógios derretendo, foge da realidade, provoca inúmeras imaginações. O tempo passa, escorre, corre... Não somos donos dele, as memórias sobrevivem, são eternas, ninguém apaga.
O trabalho EVASÃO TEMPORAL de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional
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