Todos os
dias o menino palhaço
fazia palhaçada na praça
E todos os
dias no final da apresentação
subia numa caixa...
E com muita
força batia palmas e gritava:
VIVA!
Na palhaçada
de todos os dias,
tinha dia que ninguém ria!
Mas no final
de tudo, na caixa, o menino subia!
E dizia:
-VIVA!
Então, um
dia perguntaram
qual a razão da caixa e das palmas!
Ele
respondeu:
-Porque eu
mereço, amar a si mesmo não tem preço!
-Minha mãe já
morreu...
-Mas sempre
me dizia:
-Valorize o
que é seu!
Depois de
falar estas palavras,
o menino subiu na caixa e disse:
VIVA!
Louco? Nada
disto...
“AMOR
PRÓPRIO”
Quando ele
batia palmas ele dizia ao mundo:
-Eu existo!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
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